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PALESTRANTES

Estão em fase de confirmação para o UIA2021RIO os seguintes palestrantes, que haviam garantido participação em 2020:
ADRIANA LEVISKY
Brasil
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ADRIANA LEVISKY
Brasil
Sócia titular do escritório LEVISKY Arquitetos|Estratégia Urbana, a arquiteta urbanista Adriana Levisky é membro do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura - regional São Paulo (AsBEA-SP); membro da Comissão de Edificações e Uso do Solo (CEUSO); conselheira do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP); e membro representante da FecomercioSP na Câmara Técnica de Legislação Urbanística (CTLU) e no Conselho de Preservação da Paisagem Urbana (CPPU).
O LEVISKY Arquitetos|Estratégia Urbana é um escritório de projetos arquitetônicos, sobretudo institucionais, nas áreas da educação, da saúde e da cultura, de projetos urbanos e de consultoria estratégica. A partir de uma visão que une criatividade e inovação, elabora soluções e ações específicas relacionadas às questões de legislação urbanística e edilícia, ao desenvolvimento e aprovação de empreendimentos complexos, bem como relacionadas à elaboração de acordos de vizinhança e à viabilização de interlocuções e modelos de cooperação público-privados. Com um portfólio que traz mais de 15 milhões de metros quadrados desenvolvidos em projetos, atualmente o escritório utiliza a tecnologia BIM (em inglês, Building Information Modelling) em muitos projetos, sempre em busca de mais qualidade e eficiência. É reconhecido por uma atuação focada em requalificação dos espaços públicos e privados para a valorização urbana e a melhora da qualidade de vida nas regiões metropolitanas.
Alguns dos seus projetos premiados são: o Senac São Miguel Paulista (finalista no Cityscape Award 2018 e selecionado na Bienal Iberoamericano de Design 2018); o Plano Diretor do Hospital Albert Einstein (Prêmio Melhor da Arquitetura 2011); e a Praça Victor Civita – Museu Aberto da Sustentabilidade (Prêmio IAB 2008).
ADRIANO MASCARENHAS
Brasil
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ADRIANO MASCARENHAS
Brasil
Formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia, Adriano Mascarenhas iniciou sua carreira trabalhando com iluminação de monumentos para uma multinacional francesa. Depois, associou-se ao também arquiteto David Bastos, com quem assinou vários projetos no exterior. Em 2008, fundou o seu próprio escritório, o Sotero Arquitetos, e, além de residências, passou a atuar em projetos de grande escala na área pública e no urbanismo.
É de sua autoria a Casa do Bomba, feita em concreto aparente e encravada no Parque Nacional da Chapada da Diamantina (BA). A obra conquistou o prêmio “O Melhor da Arquitetura 2015”, da revista Arquitetura e Construção, na categoria Casa de Campo, e o Prêmio Asbea 2014, da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, na categoria Residências, modalidade Obras Concluídas. Foi também destacada em várias revistas, entre elas a IW Magazine, de Taiwan.
Nos últimos anos, Adriano assinou uma série de intervenções urbanísticas em Salvador. Entre elas, as requalificações da ladeira do Curuzu, do Caminho da Fé e da Colina Sagrada do Senhor do Bonfim, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Outro projeto do arquiteto na capital baiana é o Tecnocentro, a sede do governo do Estado no Parque Tecnológico da Bahia - um prédio sustentável, com aproveitamento de água e energia solar. O projeto foi premiado pelo IAB-BA em 2013, recebeu menção honrosa da Asbea e ficou entre os finalistas do prêmio “O Melhor da Arquitetura 2012”.
ALEJANDRO ECHEVERRI
Colômbia
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ALEJANDRO ECHEVERRI
Colômbia
O colombiano Alejandro Echeverri acredita que todo designer tem uma responsabilidade ética: contribuir para uma sociedade melhor. Apontado pelo jornal “O Globo” como um adepto do “urbanismo social”, Echeverri é conhecido pelas mudanças radicais que promoveu em sua cidade natal, Medellín, onde foi gerente geral da Empresa de Desarrollo Urbano e diretor de Projetos Urbanos da cidade.
Entre 2004 e 2008, ele concebeu um plano de desenvolvimento que priorizou as áreas mais pobres, com a construção de novas escolas e bibliotecas públicas, parques e centros comunitários com belos projetos arquitetônicos, redefinindo a paisagem. Duas dessas novas construções levaram sua assinatura: o Parque Explora Museu de Ciência e Tecnologia e o Centro de Inovação e Negócios, parceria com Emerson Marín. Seu programa urbanístico também conectou essas áreas de baixa renda ao sistema de transportes, incluindo o uso de teleféricos. Em consequência, a violência teve uma redução drástica, áreas antes esquecidas sofreram valorização e o turismo na cidade floresceu.
Em 2010, Alejandro fundou o URBAM, Centro de Estudos Urbanos e Ambientais da Universidade EAFIT (também em Medellín) para investigar as questões urbanas, ambientais e sociais dos países em desenvolvimento com estruturas políticas e institucionais fracas. Ele também atua em design através de seu estúdio, Alejandro Echeverri + Valencia Arquitectos, com foco em projetos com baixo impacto ambiental.
Seu trabalho ganhou o Prêmio Nacional de Arquitetura da Colômbia (SCA) em 1996, o Bienal Pan-Americana de Design Urbano 2008, o Prêmio Curry Stone Design em 2009, o 10º Prêmio Veronica Rudge Green em Design Urbano de Harvard em 2013, o Prêmio Obayashi 2016 entre outros.
ALFREDO BRILLEMBOURG
USA
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ALFREDO BRILLEMBOURG
USA
Nascido em Nova York, Alfredo Brillembourg fundou (1998), em parceria com Hubert Klumpner, o Urban-Think Tank (U-TT), escritório de design interdisciplinar em Caracas (Venezuela) dedicado a pesquisas de alto nível em Arquitetura e Urbanismo contemporâneo em ambientes complexos. Seu foco é a busca de soluções inovadoras para responder a condições urbanas informais e mudanças populacionais dramáticas em cidades por todo o mundo.
Bacharel em Arte e Arquitetura (1984) na Columbia University, onde também fez seu mestrado em Design Arquitetural (1986), Brillembourg obteve uma segunda graduação (1992) na Universidade Central da Venezuela.
O U-TT reúne diferentes expertises de arquitetos, engenheiros civis, profissionais de meio ambiente, arquitetos paisagistas e especialistas em comunicação para buscar soluções inovadoras, porém práticas, para as questões urbanas modernas. Entre seus principais projetos estão o Metrocable (teleférico) de Caracas e modelos de ginásios verticais, além do documentário sobre a Torre David, um edifício de escritórios de 45 andares inacabado em Caracas, que se tornou foco de estudos sobre comunidades verticais informais.
Alfrendo Brillembourg é professor convidado das Universidades José Maria Vargas, Simon Bolívar e Central (todas na Venezuela) e Columbia, em Nova York – onde fundou, junto com Hubert Klumpner, o laboratório de habitação urbana sustentável S.L.U.M. Lab. De 2010 a 2019, Brillembourg e Klumpner foram titulares da cátedra de Arquitetura e Design Urbano do Instituto Suíço de Tecnologia (ETH), em Zurich, que atualmente está sob a responsabilidade apenas de Klumpner.
Como codiretor da U-TT, Brillembourg recebeu vários prêmios: Ralph Erskine Award (2010); Holcim Gold Award for Latin America (2011); Holcim Global Silver Award por contribuições inovadoras para práticas de design social e ecológico (2012); e o Leão de Ouro da Arquitetura da Bienal de Veneza (2012).
ANGELO BUCCI
Brasil
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ANGELO BUCCI
Brasil
Arquiteto, professor e pesquisador, Angelo Bucci é referência da arquitetura paulista contemporânea. Em sua arquitetura é possível notar a influência da Escola Paulista Modernista, cuja simplicidade do traço e o emprego da estrutura aparente são diretrizes na elaboração de projetos nas décadas de 1950 a 1970.
Bucci é autor de projetos como A Casa de Fim de Semana, em São Paulo, e de um inovador edifício de apartamentos em Lugano, na Suíça, com seis andares erguidos num terreno em formato de um polígono irregular com sete lados e cerca de 1.000 m². Atua também como professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP) e como professor visitante de centros internacionais renomados, como Harvard, Massachusetts Institute of Technology (MIT) e Universidade de Veneza.
Com os arquitetos Milton Braga, Fernando de Mello Franco e Marta Moreira, em 1996, funda o escritório MMBB. Datam desse período, os projetos do estacionamento subterrâneo do Trianon, que recebe o prêmio ex-aequo da 4ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo; a reforma da Casa Baeta de Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi; e a Casa de Ribeirão Preto.
Sua arquitetura tem caráter experimental, utilizando a estratégia "meio caverna, meio nave", uma característica que permeia seu pensamento e pode ser melhor compreendida no livro “São Paulo, Razões de Arquitetura: da Dissolução dos Edifícios e de Como Atravessar as Paredes”, resultado da tese de doutorado defendida em 2005.
Em 2003 Bucci funda o SPBR, com apoio do arquiteto Álvaro Puntoni, um pequeno escritório que se propõe a "explorar o campo de um possível ainda não realizado". Data desse período o projeto da Midiateca da Pontifícia Universidade Católica, no Rio de Janeiro (PUC/RJ) (ganhador do primeiro prêmio no concurso). Em 2011 torna-se membro honorário do American Institute of Architects (AIA) em Washington. E em 2019 seu escritório ganhou o prêmio de Melhor Obra de Arquitetura pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) com o projeto do Hospital de Urgências de São Bernardo do Campo.
BRUNO LIMA/O NORTE
Brasil
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BRUNO LIMA/O NORTE
Brasil
Logo depois de formados na Universidade de Pernambuco, os arquitetos Bruno Lima, Chico Rocha e Lula Marcondes fundaram, em 1998, O Norte – Oficina de Criação. Trata-se de um centro de produção de arquitetura, design, artes visuais e projetos culturais, que busca difundir e enaltecer a arte e a cultura brasileiras, sobretudo das regiões norte e nordeste. O trabalho do grupo vem sendo reconhecido e premiado: a Escola Novo Mangue, por exemplo, venceu, em 2002, um concurso organizado pelo UNICEF e Prefeitura do Recife e rendeu ao escritório o convite para representar o Brasil na 15ª Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza, em 2016. O Norte também foi selecionado para participar da V Bienal Ibero-Americana de Arquitetura e Urbanismo, em Montevidéo, Uruguai, em 2006; ganhou o prêmio “Jovens Arquitetos 2004”, pelo IAB-São Paulo e Museu da Casa Brasileira; conquistou o prêmio IAB/PE em 2009, e, em 2010, foi escolhido pela Revista Arquitetura e Urbanismo como um dos 25 escritórios de arquitetura mais promissores no Brasil nos próximos 25 anos.
CARLO RATTI
Itália
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CARLO RATTI
Itália
Em um de seus projetos mais conhecidos, o Digital Water Pavillion (Pavilhão da Água Digital), projetado para Expo 2008 em Zaragoza (Espanha), as paredes do estande são uma cortina de água real que reage aos visitantes, abrindo-se para sua entrada, além de formarem desenhos e palavras, numa interpretação literal do conceito de Arquitetura fluida. Nos Jogos Olímpicos de Londres, ele criou “The Cloud”: um edifício histórico transformado em uma "nuvem" de dados de arte interativa de todo o mundo. O italiano Carlo Ratti é um dos mais importantes arquitetos europeus, conhecido por suas análises e ideias acerca do impacto de novas tecnologias na vida urbana e com mais de 250 artigos científicos publicados.
Diretor do Senseable City Laboratory, do Massachusets Institute of Technology (MIT) – grupo de pesquisa que estuda como as novas tecnologias estão mudando as formas de apreensão, planejamento e vivência das cidades – e cofundador do escritório Carlo Ratti Associati (Turim, Itália, 2004, www.carloratti.com), nosso palestrante já teve trabalhos expostos em vários países, destacando-se a Bienal de Veneza, o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), o Museu de Ciência de Londres e o Museu do Design em Barcelona (Espanha).
Dois de seus projetos, o Digital Water Pavilllion de Zaragoza e a Copenhagen Wheel (bicicletas com sensores que, enquanto se pedala, transmitem para uma central pública as condições de tráfego, temperatura, poluição sonora e do ar e umidade relativa, entre outras informações) foram elencados pela revista norte-americana “Time” entre “As melhores invenções do ano”. Ratti também foi incluído pela revista “Wired” na sua “Smart List” das 50 pessoas que mudarão o mundo. E foi citado pela revista “Fast Company” como um dos “50 designers mais influentes da América”.
Atualmente, Carlo Ratti é copresidente do Conselho sobre o Futuro Global do Fórum Econômico Mundial e atua como consultor especial em Inovação Urbana para a Comissão Europeia.
CARLOS ALBERTO MACIEL
Brasil
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CARLOS ALBERTO MACIEL
Brasil
Arquiteto e urbanista, mestre e Doutor pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais, Carlos Alberto Maciel é sócio fundador do coletivo Arquitetos Associados, com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Destacou-se pela atuação em projetos de espaços públicos e museus de arte, dentre os quais estão as galerias Miguel do Rio Branco e Cláudia Andujar, no Centro de Arte Contemporânea Inhotim (Minas Gerais), que conquistaram prêmios nacionais e internacionais.
Em paralelo, atua na área acadêmica como professor de Arquitetura e Urbanismo na EA-UFMG. É autor dos livros “Territórios da Universidade – Permanências e Transformações” e “Arquitetura como infraestrutura”.
CARME PINÓS
Espanha
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CARME PINÓS
Espanha
Expoente da Arquitetura catalã, Carme Pinós formou-se na Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona e iniciou sua carreira com um escritório em parceria com Enric Miralles, alcançando rapidamente reconhecimento internacional com projetos como o Cemitério de Igualada, em Barcelona. Em 1991, fundou seu próprio escritório, Estudio Carme Pinós, trabalhando em projetos que vão desde reformas urbanas e obras públicas até o design de mobiliário.
Entre seus projetos recentes, destacam-se: o conjunto no Centro Histórico de Barcelona, que compreende a Plaza de la Gardunya, a Escuela de Arte Massana e a fachada posterior do Mercado de la Boquería; o Edifício de Departamentos no Campus WU de Viena; a Delegación de la Generalitat de Cataluña, em Tortosa; e as Torres de Oficinas Cube I e Cube II, em Guadalajara.
Nos últimos dez anos, Carme recebeu vários reconhecimentos internacionais relevantes. Em 2011, virou Membra Honorária do American Institute of Architects (AIA) e, no ano seguinte, foi nomeada International Fellow do Royal Institute of British Architects (RIBA). Em 2015, o Governo da Catalunha a homenageou com a Creu de Sant Jordi, por sua contribuição à cultura e à defesa dos valores cívicos catalães. Um ano depois, ganhou a Medalha Richard Neutra de Excelência Profissional pelo conjunto de sua obra, concedida pela Universidade Politécnica da Califórnia em Ponoma (CalPolyPonoma), e o Prêmio Berkeley-Rupp, por sua contribuição à promoção da mulher na Arquitetura e seu compromisso social.
Carme Pinós também tem uma carreira vigorosa como docente de Arquitetura. Foi professora convidada da École Nationale Supérieure d’Architecture Paris-Malaquais; da Harvard University Graduate School of Design; da Columbia University de Nova York; da École Polytechnique Fédérale de Lausanne, Suíça; da École Nationale Supérieure d’Architecture Paris-Val de Seine, França; e da Università de Venezia, na Itália.
O trabalho de Carme Pinós está presente ainda em importantes museus. Em 2006, o MoMA/NY comprou para sua coleção permanente a maquete da Torre Cube I, no México, e em 2010 o Centre Pompidou de Paris adquiriu uma seleção de maquetes de Carme Pinós sobre os projetos de Caixaforum Zaragoza, Hotel Pizota (México) e da Maison de l’Algerie.
Em 2012, seu estúdio lançou uma coleção de artigos de decoração, que são desenhados, produzidos e comercializados por seu estúdio, sob a marca Objects.
CELSO RAYOL JÚNIOR
Brasil
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CELSO RAYOL JÚNIOR
Brasil
Celso Rayol Jr. é presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura do Rio de Janeiro (Asbea-RJ) e foi um dos fundadores do escritório Cité Arquitetura. Formado pela Universidade Santa Úrsula, Rio de Janeiro, Celso trabalhou na STA Arquitetura de 1988 à 2012, tendo atuado como Diretor Geral a partir de 2009, onde desenvolveu projetos como Hotel Sheraton Barra, Centro Emp. M. H. Simonsen, Downtown, Botafogo Praia Shopping, Bairro Carioca, Porto Atlântico, Port Corporate, Dimension Office e Park, entre outros. Em 2006 deu início ao escritório Mira Arquitetura, em conjunto com a arquiteta e urbanista Claudia Miranda. Antes, fora sócio fundador do Studio 101, junto com as arquitetas Claudia Miranda e Adriana Sansão entre 2000 e 2005.
Celso já ganhou vários prêmios. Nos concursos do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), foi premiado pelos projetos de Decoração do Sambódromo (1988), Praça Porto Rocha (1991) e Revitalização do Edifício Glória (2004). Foi premiado também pela AsBea, com os projetos Torre Mirador e Retrofit no Porto (2014), Torre Híbrida e ISR PUC-Rio (2015); e no concurso Saint Gobain de Arquitetura Habitat Sustentável pelo projeto Complexo Multiuso (2016).
Recentemente, Celso foi um dos dez finalistas do 4º Prêmio Saint Gobain, com o Instituto de Sustentabilidade PUC-Rio (2017). E teve seu edifício residencial Sorocaba 112 escolhido entre os 150 edifícios mais importantes do mundo de 2017, pelo prêmio anual do ArchDaily, Building of the Year. Esse mesmo projeto também concorreu à versão de língua portuguesa da premiação, o Obra do Ano 2017, que elege os melhores projetos entre Brasil e Portugal, ao lado de outro projeto da Cité, o de Modernização e Acessibilidade do Memorial JK.
Seus trabalhos foram selecionados para exposição coletiva de arquitetos na Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo nos anos de 2003, 2005, 2007, 2009. Além disso, Celso tem trabalhos publicados nas revistas Projeto, Finestra, Abitare e no Jornal O Globo, além de sites nacionais e internacionais, como a plataforma online especializada em arquitetura ArchDaily.
Desde 2003 é professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, nos cursos de Arquitetura e Design de Produto, nas disciplinas de Projeto do Espaço Residencial II, Crítica de Arquitetura e Teoria da Cor. Ensinou na Escola de Design de Interiores da Universidade Cândido Mendes entre 1998 e 2010 e ministrou aulas de Representação de Projetos no IAB-RJ entre 1991 e 1994. Atualmente é também conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU-RJ).
CLAUDIO ACIOLY
Brasil
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CLAUDIO ACIOLY
Brasil
Arquiteto e planejador urbano com 33 anos de experiência em mais de 30 países, atuando como consultor e especialista em políticas e programas habitacionais, gestão urbana e urbanização de assentamentos informais, Cláudio Acioly é um dos maiores conhecedores das administrações municipais mundo afora. Ele também atua na formulação e execução de projetos urbanos e na formação e capacitação profissional de quadros técnicos de governos locais, nacionais, universidades e ONGs.
Acioly foi consultor do Banco Mundial e de agências da ONU, tais como PNUD, UNECE e ONU-Habitat, trabalhando em países como Moldávia, Bulgária, Armênia, Moçambique, Cuba, Bolívia, Brasil, Albânia, Equador, Egito e Filipinas, só para citar alguns.No período 22, Accioly foi chefe de Política Habitacional da ONU-Habitat, coordenador do Programa das Nações Unidas para o Direito à Habitação e supervisor do Grupo de Assessoria ao Diretor Executivo de ONU-Habitat para Assuntos sobre Remoções Forçadas. Atualmente, é o chefe de Capacitação e Formação Profissional da ONU-Habitat e dirige projetos e programas de capacitação em vários países.
Cláudio Acioly é autor de livros e artigos em revistas acadêmicas e profissionais sobre variados temas relacionados a habitação e desenvolvimento urbano. No período 18, atuou como especialista sênior do Institute for Housing and Urban Development Studies-IHS, Holanda. Desde 2004 é professor associado ao Lincoln Institute of Land Policy, EUA, coordenando programas na área de mercado informal de solo e urbanização de assentamentos informais na América Latina.
DAVID BARRAGÁN/AL BORDE
Equador
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DAVID BARRAGÁN/AL BORDE
Equador
Fundado em Quito, em 2007, o coletivo Al Borde é composto pelos arquitetos David Barragán, Pascual Gangotena, Marialuisa Borja e Esteban Benavides. O grupo enaltece o trabalho social e o envolvimento com as comunidades em que atua. Uma de suas obras de destaque é a Casa en Construcción, projeto de revitalização de um casarão no centro histórico de Quito, onde está instalada a sede do coletivo. Essa obra recebeu o prêmio Panorama Ibero-Americano de Obras, da X Bienal Ibero-Americana de Arquitetura e Urbanismo, realizada em São Paulo, em 2016, além do prêmio Lafarge Holcim Acknowledgement America Latina, em 2014. Em sua trajetória, Al Borde tem conquistado outras inúmeras premiações: em 2012, venceu o Prêmio Schelling de Arquitetura, na Alemanha, e ganhou a Medalha de Reconhecimento Cultural do Equador. No ano seguinte, faturou o Prêmio Mundial de Arquitetura Sustentável em Paris. Em 2014, os arquitetos foram nomeados para o Prêmio Internacional de Arquitetura Jovem Iakov Chernikov em Moscou e, em 2015, para o Design for the Year Award no London Design Museum. Em 2016, eles fizeram parte do comitê de Iakov Chernikov, em Moscou, e do comitê de nomeação para o Mies Crown Hall Americas Prize. E ainda integraram, naquele ano, a seleção oficial da Bienal de Veneza 2016.
EDSON DINIZ
Brasil
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EDSON DINIZ
Brasil
O historiador e doutor em Educação Brasileira Edson Diniz, morador por 40 anos da favela Nova Holanda – uma das 16 favelas que compõem o Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro – é diretor e fundador da Redes da Maré.
Organização sem fins lucrativos, a Redes da Maré surgiu em 1997 com um curso preparatório para ajudar estudantes de baixa renda da comunidade a entrarem na universidade. Hoje, é uma das mais importantes organizações sociais da Maré, focada em produzir conhecimento e elaborar projetos e ações para garantir a efetividade de políticas públicas para a melhoria da vida dos 140 mil moradores do conjunto de favelas.
Professor da rede pública e privada durante 20 anos, Edson também criou o Núcleo de Memória e Identidade dos Moradores da Maré (NUMIM), por onde publicou dois livros sobre a história das favelas da Maré.
Em seu doutorado em Educação Brasileira, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Edson pesquisou as relações entre escolas públicas e famílias nos territórios populares. E, através da Redes da Maré, tem trabalhado com pesquisas relacionadas à política de segurança pública e garantia dos direitos humanos nas favelas cariocas.
Entre os objetivos da Redes da Maré, estão a defesa de todos os direitos dos moradores do complexo de favelas; defender a igualdade étnico-racial e de gênero; agir contra todas as formas de violência e discriminação; e defender a democracia.
ESTUDIO 41
Brasil
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ESTUDIO 41
Brasil
O Estúdio 41 é um escritório de Arquitetura de Curitiba (PR) que nasceu da colaboração entre arquitetos formados pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) interessados na discussão dos problemas da Arquitetura e da cidade através do trabalho de equipe.
Formado atualmente pelos sócios Emerson Vidigal, Eron Costin, Fabio Henrique Faria, João Gabriel Rosa e Martin Kaufer Goic, o coletivo do Estúdio 41 recentemente alçou fama internacional por seu projeto para a nova base do Brasil na Antártica, que ganhou o Concurso Internacional Estação Antártica Comandante Ferraz e mereceu matéria de destaque no jornal “The New York Times”.
O projeto teve que levar em conta condições incríveis, só encontradas naquela região inóspita. Por exemplo, a base é toda suspensa, a 3 metros do solo e longe da neve, para evitar a perda de calor para o solo, com pilares reguláveis para se adaptarem às mudanças de temperatura e degelo. Além disso, seus 17 laboratórios e 4.500 m² de área contam com uma usina eólica e placas de energia solar (reduzindo o impacto ambiental) e suportam temperaturas abaixo de -50°C.
Mas esse coletivo paranaense tem várias outras obras, não apenas no Paraná, boa parte delas projetos para concursos de Arquitetura, que expressam a constante busca do escritório em qualificar a vida, com edificações que potencializam o trabalho, o lazer e o descanso.
Entre seus vários trabalhos, vale destacar a Sede Administrativa da Fecomércio Sesc Senac no Rio Grande do Sul, que ganhou o prêmio Destaque em inovação do 6º Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável, e o projeto para a revitalização da orla do Lago Paranoá, em Brasília, quando o Estúdio 41 venceu 21 outros escritórios concorrentes.
FABIENNE HOELZEL
Suíça
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FABIENNE HOELZEL
Suíça
A experiência de Fabienne Hoelzel na Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) do Município de São Paulo, onde teve uma colaboração importante no Programa de Urbanização de Favelas (22) coordenando os planos urbanísticos de São Francisco, Paraisópolis e Cabuçu de Cima, levou-a à criação, em 2014, do Fabulous Urban, escritório de Design Urbano e Pesquisa com sede em Zurique, Suíça, e filial em Lagos, Nigéria, que trabalha com foco em regiões de baixo desenvolvimento.
Professora de Design Urbano na Stuttgart State Academy of Art and Design desde 2017, Fabienne Hoelzel foi também professora pesquisadora em dois períodos (2008-10 e 2013-17) no Instituto de Design Urbano do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, Suíça (ETH Zurich). Em 2009, Fabienne foi curadora-assistente da 4ª Bienal de Arquitetura de Rotterdam e antes trabalhou no escritório de arquitetura suíço Herzog & de Meuron, de Basel.
O Fabulous Urban participou do Plano de Regeneração do bairro de Makoko, em Lagos, Nigéria, que tem um terço de sua população morando em palafitas. O projeto foi selecionado em 2014 para o Fuller Challenge, do Buckminster Fuller Institute.
De 2014 a 2017, implantou o projeto piloto Makoko Neighbourhood Hotspot, um centro comunitário polivalente com usina de biogás, banheiros comunitários conectados ao biogás e produção de gás de cozinha. Sob encomenda da Heinrich Böll Stiftung Nigéria, Fabienne coordenou e publicou em 2016 (1ª ed.) e em 2018/2019 (2ª ed.) a pesquisa "Processos de planejamento urbano em Lagos – Políticas, leis, instrumentos de planejamento, estratégias e atores de projetos urbanos, desenvolvimento urbano e serviços urbanos na maior cidade da África", realizada em colaboração com pesquisadores locais e estudantes de Urbanismo da Universidade de Lagos.
FERNANDA BARBARA
Brasil
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FERNANDA BARBARA
Brasil
Formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), onde também concluiu o mestrado, Fernanda Barbara é sócia fundadora do escritório Una Arquitetos e professora da Escola da Cidade.
Em 2015, foi professora convidada no curso de pós-graduação Des Mutations Urbaines, da École Speciale d'Architecture, em Paris, e, em 2017, conquistou o Diploma de Especialización en Investigación Proyectual, pela Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo da Universidad de la República, em Montevideo, no Uruguai.
Participou de seminários internacionais e proferiu palestras em Chicago, Paris, Porto, Lisboa, Querétaro, Santiago, Montevideu, La Plata.
Integrou a equipe curadora da representação brasileira na Bienal Internacional de Veneza, em 2006; foi júri do concurso internacional da Trienal de Arquitetura de Lisboa – Début Award – em 2016; e integrou a equipe de curadores da Bienal Ibero Americana de 2019.
Também recebeu diversos prêmios por projetos e obras construídas, teve projetos publicados em revistas nacionais e internacionais e expôs em quatro edições da Bienal de Arquitetura de Veneza. Em 2018, o Una Arquitetos foi finalista, com quatro projetos, no MCHAP Award de Chicago, Estados Unidos.
Em 2003, integrou a equipe do arquiteto Paulo Mendes da Rocha no projeto para candidatura de São Paulo à sede das Olimpíadas de 2012.
FUENSANTA NIETO
Espanha
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FUENSANTA NIETO
Espanha
Fuensanta Nieto é uma das mais importantes arquitetas espanholas da atualidade, com um invejável histórico de projetos executados, conferências e participações em júris e simpósios de diversas instituições de todo o mundo. Professora de Projetos na Escola de Arquitetura da Universidade Europeia de Madrid e fundadora (1985) da Nieto Sobejano Arquitectos, em sociedade com Enrique Sobejano, com escritórios em Madri e Berlim, Fuensanta formou-se na Escola Técnica Superior de Arquitetura de Madri (ETSAM) e é Master of Science in Building Design pela Graduate School of Architecture and Planning (GSAPP) da Universidade de Columbia de Nova York (USA). De 1986 a 1991, foi codiretora do jornal “Arquitectura”, publicado pelo Colegio Oficial de Arquitectos de Madrid.
Sua carreira é marcada pela conquista de várias obras de vulto em concorrências públicas. Seu primeiro projeto importante foi a ampliação da reitoria da Universidade de Vigo, em 1995. Além dele, é autora de projetos como as moradias SE-30 em Sevilla (12), que recebeu o prémio Europan VII Bienal A E 2003; e do Palácio de Congressos de Mérida (14). Desenhou também o Palácio de Congressos de Zaragoza, construído para a celebração da Mostra Internacional Expo 2008. Em Las Palmas, ergueu o Museu do Mar, no Castillo de la Luz, obra que recebeu uma menção especial do júri do Prémio de Arquitectura Espanhola 2015, do Conselho Superior dos Colégios de Arquitetos de Espanha.
Entre suas principais obras, destacam-se os museus Madinat al-Zahra (Córdoba, Espanha), Moritzburg (Halle, Alemanha) e San Telmo (San Sebastián, Espanha); o anexo do Joanneum Museum em Graz (Áustria) e o Centro de Arte Contemporânea em Córdoba (Espanha). O escritório Nieto Sobejano atualmente tem projetos na Alemanha, Espanha, Áustria, Estônia, Marrocos, China, Reino Unido e França.
Os trabalhos do escritório Nieto Sobejano Arquitectos já foram exibidos na Bienal de Veneza em 2000, 2002, 2006 e 2012; no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA, 2006); na Kunsthaus Graz, Áustria (2008); e na Fundação MAST em Bolonha, Itália (2014). Além disso, recebeu vários prêmios internacionais, entre eles: Prêmio Nacional de Conservação e Restauração da Herança Cultural (2007) e Prêmio Nike (2010), ambos da Associação dos Arquitetos Alemães (BDA); Prêmio Aga Khan de Arquitetura (2010); Piranesi Prix de Rome (2011); Year Award do European Museum (2012); Prêmio Hannes Meyer (2012); e AIA Honorary Fellowship (2015).
GABRIELA DE MATOS
Brasil
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GABRIELA DE MATOS
Brasil
Encontrar, catalogar, divulgar e empoderar o trabalho de mulheres negras na Arquitetura e do Design, criando uma plataforma nacional de prestação de serviços para essas profissionais. Esse projeto, denominado Arquitetas Negras, é capitaneado por Gabriela de Matos, que, junto com a única arquiteta negra que conhecia em 2018 (Bárbara Oliveira, de Recife), começou modestamente com uma página no Facebook e um formulário de pesquisa. Em uma semana, cerca de 300 arquitetas negras de todo o país já haviam respondido ao formulário.
Arquiteta e urbanista, feminista negra e pesquisadora das interseções do racismo estrutural com a produção da arquitetura e do urbanismo no Brasil, Gabriela toca também seu próprio escritório, o Brandão de Matos, em Belo Horizonte. Formada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e com pós-graduação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Gabriela é especialista em Gestão de Obras, com mais de dez anos de experiência na área. Como arquiteta, seu objetivo é “criar, modelar, recriar e dar novo significado para materiais, conceitos e edifícios”, entendendo a Arquitetura e o Urbanismo como “uma poderosa ferramenta de modificação da nossa sociedade”.
Para tocar o Arquitetas Negras, Gabriela abandonou um emprego no serviço público, onde estava insatisfeita e, conforme disse em entrevista na revista “Casa Vogue” em 2019, “percebia claramente que quanto mais eu ascendia na minha profissão, menos negros eu encontrava”. Na entrevista, Gabriela apontou ainda que o campo da Arquitetura e do Design ainda é muito elitizado e muito branco: “É muito comum eu ir em uma mostra, por exemplo, e perguntarem: ah, você também é arquiteta?”.
GIANCARLO MAZZANTI
Colômbia
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GIANCARLO MAZZANTI
Colômbia
Nascido na cidade portuária de Barranquilla, no Norte da Colômbia, Giancarlo Mazzanti foi o primeiro arquiteto colombiano a ter suas obras na coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa) e no Centre Pompidou, em Paris.
Formado pela Universidade Javeriana, na Colômbia, com estudos de pós-graduação em Design e Arquitetura Industrial em Florença, Itália, Mazzanti marcou sua obra arquitetônica por projetos que valorizam as transformações sociais e constroem comunidades. Sua vida profissional foi focada na melhoria da qualidade de vida através do design do ambiente e da ideia de igualdade social.
Seu interesse particular pelos valores sociais levou Mazzanti e sua esposa, a bióloga Laura Jaramillo, a criarem a Horizontal, uma fundação para o desenvolvimento de projetos de Arquitetura e Urbanismo que explorem ferramentas de design colaborativas como tática para alcançar a justiça social, reconhecendo as aspirações do indivíduo e promovendo a interconexão de redes de trabalho local. O trabalho da Horizontal segue quatro eixos: Educação, Justiça, Mudanças Climáticas e Resiliência e Diversidade. Sua visão excede a forma clássica em que o espaço é pensado, com o objetivo de aprimorar a busca por segurança, igualdade, educação, adaptação ambiental e desenvolvimento de capital social.
Giancarlo Mazzanti já ganhou 15 prêmios nacionais e internacionais e é professor visitante em universidades colombianas e nas norte-americanas Harvard, Columbia e Princeton.
GUSTAVO DE OLIVEIRA MARTINS
Brasil
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GUSTAVO DE OLIVEIRA MARTINS
Brasil
Gustavo de Oliveira Martins é mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ). Em 2000, em virtude do Primeiro Prêmio no concurso de ideias para o Museu do Telephone (atual Oi Futuro, no Rio de Janeiro), fundou o escritório OA – Oficina de Arquitetos ao lado de outros sócios. O escritório acumula mais de vinte premiações nacionais e internacionais, atuando principalmente em projetos institucionais de cunho educacional e cultural, como o Edifício para ANVISA/ PNUD, os complexos culturais Cine Teatro Mussi e Casa Polaski em Santa Catarina, e o Museu da Academia Nacional de Medicina (ANM-RJ).
Atualmente, é professor da Universidade Federal Fluminense e gestor nacional dos cursos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estácio de Sá.
GUSTAVO PENNA
Brasil
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GUSTAVO PENNA
Brasil
Formado pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde lecionou por três décadas, Gustavo Penna tem sua carreira e seu trabalho intimamente ligados a seu estado natal, Minas Gerais, cuja história, relevo, paisagem e cultura estão presentes em sua obra.
Fundador do escritório GPA&A, Gustavo conquistou vários prêmios internacionais, como o The International Architecture Award, em Chicago; o World Architecture Festival (WAF), em Cingapura; o Architizer A+Awards, em Londres; e o Prix Versailles, na França. Seus trabalhos já foram expostos no Brasil e no mundo, com destaque para a Bienal de Arquitetura, em São Paulo; a Bienal de Veneza; a Bienal de Buenos Aires; a Trienal de Arquitetura Mundial, em Belgrado; e o Institut Français d’Architecture, em Paris.
Gustavo é membro do Conselho Curador da Fundação Oscar Niemeyer e da Fundação Dom Cabral e é sócio-fundador da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Lingua Portuguesa (AEAULP). Em 1990, tornou-se sócio honorário da Associação Brasileira da Construção Metálica (1990).
É autor de projetos como o Expominas (Centro de Feiras e Exposições de Minas Gerais), o Memorial da Imigração Japonesa, na Pampulha (Belo Horizonte), o Museu de Congonhas (patrimônio cultural da humanidade), o Museu de Sant’Ana (em Tiradentes) e o de Regina Mundi (em Caeté) e a Escola Guignard, em Horizonte (considerada uma das 30 obras mais relevantes da Arquitetura no Brasil). E ainda o premiado projeto para o Monumento à Liberdade de Imprensa (Brasília, DF).
Autor de quatro livros, o arquiteto tem seus trabalhos publicados nos principais sites, revistas e livros de arquitetura e design do mundo, como ArchDaily, Abitare, Architecture Now, Le Mounter Architecture Mars, Architectural Digest, Enlace, Monocle, Architectural Record, Wallpaper, SUMMA +, entre outras.
Gustavo também teve passagem pela gestão pública: foi secretário de Planejamento (14) do Município de Contagem, Minas Gerais; assessor especial do Ministério da Cultura para Projetos de Espaços Culturais (1985); e assessor de Projetos Especiais do governo do Estado de Minas Gerais (19).
GUSTAVO UTRABO
Brasil
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GUSTAVO UTRABO
Brasil
Formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Paraná, em 2010, Gustavo Utrabo atuou na área acadêmica como professor convidado e palestrante em instituições renomadas, como Harvard GSD (Estados Unidos), Illinois Institute of Technology (Estados Unidos), University of Hong Kong (China), Future Architecture Platform (Eslovênia), Royal Institute of British Architects (Inglaterra), dentre outras. Foi fundador do escritório Aleph Zero, em Curitiba, e hoje está à frente do estúdio que leva seu nome, em São Paulo. Entre seus principais prêmios estão o RIBA International Prize (2018), RIBA International Emerging Architect (2018), ArchDaily Building of the Year na categoria Educational Building (2018) e Tomie Ohtake AkzoNobel (2017). Foi também finalista no Prêmio Mies Crown Hall Americas Emerge, do IIT College of Architecture Chicago (2018), terceiro colocado no Prêmio Oscar Niemeyer para Arquitetura Latino-Americana (2018) e finalista no Prêmio Harvard Wheelwright (2018). Seu projeto Moradias Infantis foi incluído na lista das 25 principais obras de arquitetura do século XXI pelo The Guardian.
ÍNDIO DA COSTA
Brasil
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ÍNDIO DA COSTA
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Vários projetos de Indio da Costa ajudaram a redefinir a cara do Rio de Janeiro – os quiosques da Orla Rio, Rio Cidade Leblon, Colégio Veiga de Almeida, Sesc, Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia), Revitalização do Pier Mauá, Museu da Imagem e do Som (MIS), Marina da Glória, só para citar os mais conhecidos. Em suas obras, percebe-se o amor à natureza (especialmente da paisagem carioca), influências da Bossa Nova, de Niemeyer, Lucio Costa e Reidy, e os conceitos de brasilidade e as inovações estruturais e futurológicas de Sergio Bernardes.
Gaúcho de Pelotas (RS), Indio da Costa está radicado no Rio há várias décadas. Formou-se arquiteto na antiga Universidade do Brasil, atual UFRJ, iniciou sua carreira numa construtora e aperfeiçoou-se em Urbanismo na França. Montou um pequeno estúdio em Botafogo, que gradualmente foi se transformando numa estrutura empresarial, a Indio da Costa AUDT [Arquitetura, Urbanismo, Design e Transporte], onde está até hoje, juntamente com seu filho Guto Indio da Costa.
Ex-arquiteto da Prefeitura do Rio de Janeiro, Indio da Costa atuou no Departamento de Parques e Jardins da cidade, na Secretaria Municipal de Urbanismo e assinou muitos projetos de grande porte, residências e prédios públicos. Ao longo de sua trajetória recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, com destaque para os mais recentes e importantes, concedidos pelo IAB e pela Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, AsBEA Nacional e AsBEA - RJ, da qual atualmente é presidente honorário.
Em 2006, foi o primeiro arquiteto a receber a Comenda Oscar Niemeyer, outorgada pelo Conselho Superior do IAB no XVIII Congresso Brasileiro de Arquitetos, “por sua exemplar contribuição para a produção da melhor arquitetura no Brasil “. Pelo conjunto da obra, recebeu o Prêmio Roberto Cláudio dos Santos Aflalo – AsBEA Nacional (2010) e o Prêmio Sergio Bernardes – AsBEA RJ (2014), pelo conjunto da obra.
JAIME LERNER
Brasil
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JAIME LERNER
Brasil
Jaime Lerner, um dos arquitetos e urbanistas brasileiros mais conhecidos mundialmente, tem um currículo tão extenso que não caberia neste espaço. Ex-presidente da União Internacional dos Arquitetos (UIA), já foi duas vezes governador de seu estado natal, o Paraná, e três vezes prefeito da capital estadual, Curitiba (onde nasceu). E em todas as vezes destacou-se por buscar alternativas criativas de urbanismo.
Em seu primeiro mandato como prefeito, Lerner criou, nos anos 70, o “Metrô sobre rodas” da capital paranaense, hoje internacionalmente conhecido como BRT (Bus Rapid Transit), adotado em Rio de Janeiro, Bogotá, Seul, Los Angeles e Istambul, entre outras. No ano passado, o BRT de Curitiba atingiu a marca de 2,6 milhões de pessoas transportadas diariamente – não muito longe do Metrô de Londres, que está na faixa de 3 milhões/dia.
Jaime Lerner estudou em escolas públicas até o secundário e formou-se arquiteto e urbanista pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal do Paraná em 1964. De lá para cá, já desenvolveu planos urbanísticos e assessoria para várias cidades do Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Recife, Salvador, Aracaju, Natal, Goiânia, Campo Grande, Niterói, Joinville, Cuiabá, São Caetano do Sul, Campinas) e de outros países (Estados Unidos, México, Panamá, Angola, Venezuela, Porto Rico, China, Cuba, Coreia do Sul). Foi também consultor das Nações Unidas para Assuntos Urbanos.
Lerner já recebeu inúmeros prêmios internacionais e nacionais. Destaque para Prêmio Máximo das Nações Unidas para o Meio Ambiente (1990); UNICEF Criança e Paz (1996); Prêmio “The 2002 Sir Robert Mathew Prize for the Improvement of Quality of Human Settlements”, pela União Internacional de Arquitetos – UIA; Prêmio “Volvo Environment Prize 2004”; e a Silver Medal no “International City Design Competition” da University of Wisconsin, EUA (1989). Em 2010, a revista norte-americana “Time” colocou Jaime Lerner entre os 25 pensadores mais influentes do mundo.
No campo da Educação, foi professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná e professor convidado e conferencista nas universidades norte-americanas de Berkeley (Califórnia), Cincinnati, Columbia (NY); na universidade japonesa de Osaka; além de conduzir seminários em diversos países como Colômbia, Porto Rico, Espanha, Reino Unido, Japão, EUA e China.
JANE HALL
Inglaterra
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JANE HALL
Inglaterra
Jane Hall estudou arquitetura no King’s College de Cambridge e no Royal College of Arts, em Londres. Ela foi a primeira pessoa a receber a bolsa de estudos Lina Bo Bardi do Conselho Britânico, em 2013, desenvolvendo uma pesquisa sobre novos modelos da prática de arquitetura no Brasil inspirados pelo trabalho de Lina Bo Bardi, arquiteta modernista que foi um dos maiores ícones do século XX.
Em seu doutorado, aprofundou esse estudo inicial para examinar criticamente as mudanças no papel do arquiteto e os métodos alternativos de design arquitetônico que estão se desenvolvendo.
Membro fundadora do coletivo de design Assemble, que venceu o Prêmio Turner em 2015, ela trabalha com práticas interdisciplinares entre artistas e arquitetos. Também é autora do livro Breaking Ground, Architecture by Women (Phaidon, 2019), que traz uma análise histórica e ilustrativa das contribuições extraordinárias que mulheres ofereceram para a arquitetura a partir de 180 projetos. Trabalhos de Jane sobre espaço público, ocupação e ação coletiva já foram publicados nas revistas Blueprint e Architecture Review.
JÔ VASCONCELLOS
Brasil
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JÔ VASCONCELLOS
Brasil
Um dos mais conhecidos projetos do escritório que leva seu nome – Jô Vasconcellos & Arquitetos Associados – é o Museu da Cachaça, em Salinas, cidade que é uma das maiores produtoras de cachaça artesanal do país, no Norte de Minas Gerais. Na descrição da obra, o escritório destaca que o Museu, erguido pelo Governo de Minas Gerais, foi projetado para “contribuir significativamente para a transformação do espaço urbano circundante, resgatando desejável área de socialização”. A edificação é descrita como “uma continuidade de volumes que se transformam em uma grande praça convidativa, aberta à comunidade, que resgata o caráter público e confirma o compromisso social que um museu deve conter, acolhendo os cidadãos”.
Mineira de Belo Horizonte, Jô Vasconcellos formou-se na Escola de Arquitetura da UFMG, em 1971, mesma instituição em que um membro de sua família, o arquiteto e historiador Sylvio de Vasconcellos, ocupara a cátedra de Arquitetura no Brasil. Jô especializou-se em Paisagismo e Restauração e Conservação de Monumentos e Conjuntos Históricos, onde se destacou com o grupo 3 Arquitetos, junto a Éolo Maia e Sylvio de Podestá. Além das restaurações, também se destacou em projetos de praças e intervenções em espaços públicos.
No início de suja carreira, Jô participou de diversos concursos e premiações, enquanto iniciava uma longa parceria com Éolo Maia – introdutor da arquitetura pós-moderna no Brasil, no início dos anos 80, com quem ela viria a se casar. Em 1981, monta escritório com Maia e Sylvio de Podestá, com quem já dividia a publicação das revistas “Vão Livre” e “Pampulha”. Naquele período, o trio publicou os livros-jornais "3 Arquitetos" (15) e ganhou visibilidade no cenário brasileiro e no exterior.
Após o falecimento de Éolo Maia, Jô passa a coordenar o escritório Jô Vasconcellos & Arquitetos Associados onde, além do Museu da Cachaça, realizou outros projetos institucionais, como o Espaço de Conhecimento UFMG, Circuito Cultural Praça da Liberdade e a sede da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, todos em Belo Horizonte. Em 26, foi responsável ainda pela curadoria da exposição "Éolo Maia: O Vento sobre a Cidade", realizada em Belo Horizonte e em São Paulo.
JOÃO PAULO FERREIRA PAYAR
Brasil
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JOÃO PAULO FERREIRA PAYAR
Brasil
Arquiteto e urbanista formado na Universidade Presbiteriana Mackenzie, João Paulo Payar recebeu em 2016 o Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável na categoria “Melhor dos Melhores”, com o projeto Aliah Hotel, um conceito hoteleiro que se destacava como referência internacional no quesito sustentabilidade.
Payar fundou, em 2010, com os arquitetos Alexandre Hepner e Rafael Brych, o escritório Estúdio ARKIZ, que tem realizado projetos de diversas tipologias, incluindo residências unifamiliares, edifícios residenciais. O ARKIZ recebeu reconhecimento nacional e internacional através de prêmios, concursos e publicações. Alguns de seus projetos foram publicados em livros e revistas no Brasil, nos Estados Unidos, Inglaterra e China. Em 2010 o escritório recebeu o prêmio New Practices São Paulo, figurando dentre as mais promissoras empresas de arquitetura do país.
Outro projeto que leva a assinatura de Payar e da ARKIZ é a sede da gigante chinesa de smartphones e tablets Xiaomi Brasil, que fica em São Paulo. Uma das características do projeto Xiaomi é a flexibilidade, os ambientes podem ser usados de diferentes formas, alterando-se o layout e fazendo adaptações caso haja alteração no número de postos de trabalho.
JORGE MARIO JÁUREGUI
Brasil / Argentina
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JORGE MARIO JÁUREGUI
Brasil / Argentina
O arquiteto Jorge Mario Jáuregui nasceu na Argentina, onde tornou-se Doutor Honoris Causa pela Universidade Nacional de Rosário, mas há mais de 30 anos trabalha no Rio de Janeiro, onde dirige seu escritório Atelier Metropolitano. No Brasil, Jáuregui notabilizou-se por projetos de urbanização e planejamento em Habitação Social, em comunidades onde todos os aspectos da informalidade são a tônica dos seus desenvolvimentos urbano-arquitetônicos e sociais.
Em suas obras, Jáuregui recorre à Filosofia e à Psicanálise, a seu ver fundamentais na construção de uma perspectiva capaz de unir teoria e prática. A favela, um de seus principais objetos de trabalho, ele busca compreender a partir da ideia de caos – com uma ordem complexa, não uma desordem, suscetível a planejamento a partir da escuta da demanda de seus moradores.
Jáuregui recebeu numerosos prémios e distinções, incluindo o Sixth Veronica Rudge Green Prize em Desenho Urbano da Universidade de Harvard, o Grande Prémio da 4ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.
Foi expositor convidado da World Exhibition of Contemporary Art da documenta 12 em Kassel, Alemanha; do Museum of Modern Art (MoMA) em New York; do Museum of Modem Art em Antuerpia, Bélgica; do Museu de Arte Moderna (MAM) em São Paulo e do Museu de Arte do Rio (MAR).
Entre seus principais projetos, encontram-se o Rio Cidade Catete; a urbanização de mais de 15 favelas em diferentes áreas da cidade (Programa Favela Bairro); os Projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para os Complexos do Alemão e de Manguinhos; o Núcleo Habitacional da Rocinha; e a Urbanização de Domingo Sávio em Santo Domingo, República Dominicana. Jáuregui é autor de várias publicações, entre elas “The Favela Bairro Projects”, “Estrategias de Articulación Urbana”, “Construir a partir do conflito”, “Public Space – Broken City” e “ Un Urbanisme pour la Ville Informelle”.
JUAN ROMAN
Chile
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JUAN ROMAN
Chile
Juan Román é um nome de grande importância na história da Arquitetura chilena. Em 1998, ele recebeu a tarefa de elaborar o projeto de criação da Escola de Arquitetura da Universidade de Talca e até hoje é seu principal professor, além de ser reitor da Faculdade de Arquitetura, Música e Design, à qual está integrada a Escola de Arquitetura.
O objetivo da Escola de Talca (como é mais conhecida) é formar profissionais de Arquitetura capacitados para responder aos desafios e mudanças culturais da atualidade. Assim, cada aluno tem que completar o curso apresentando uma “Obra de Título”, projetos arquitetônicos de pequena escala para a região do Vale Central do Chile, com base em situações reais. Essa inovação mudou as práticas acadêmicas e gerou uma nova atitude dos estudantes.
Os alunos da Escola de Talca já realizaram mais de 600 projetos para diferentes áreas da Região do Maule, no Vale Central, que, entre outras coisas, serviram para estreitar os vínculos com a comunidade, em uma área muito extensa onde não havia escolas de Arquitetura.
Formado pela Universidade de Valparaiso em 1983, Román tem mestrado em Desenvolvimento Urbano na Universidade Politécnica da Catalunha (2005) e doutorado em Arquitetura e Herança pela Universidade de Sevilha (2015).
Sua contribuição para o ensino de Arquitetura no Chile está registrada em uma série de monografias publicadas dentro e fora do país, entre as quais “Talca, Cuestión de Educación” (Editorial Arquine, México 2013), “Talca Inédito” (Editorial Pequeño Dios, Chile 2013) e “Inhabiting the Territory” (Quodlibet Studio, Itália, 2015).
Em 2015, Juan Román recebeu o Prêmio Mundial de Arquitetura Sustentável da Locus Foundation, em Paris, França. Em 2016, foi curador do Pavilhão Chileno na 15ª Bienal de Veneza, onde apresentou a exposição “Contracorrente”, com 15 projetos de uma nova geração de arquitetos chilenos voltados para transformar o cotidiano dos moradores de áreas rurais. Os projetos foram concebidos, projetados e construídos por estudantes da Escola de Arquitetura de Talca como parte de seus requisitos de graduação na universidade.
KUNLÉ ADEYEMI
Nigéria
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KUNLÉ ADEYEMI
Nigéria
Arquiteto, designer e pesquisador urbano, Kunlé Adeyemi fundou, em 2010, o NLÉ, escritório de arquitetura, design e urbanismo em Lagos, Nigéria, para promover a diversidade e a coexistência entre humanidade e meio ambiente. Seu trabalho mais notável foi a Escola Flutuante de Makoko, que utilizou o Makoko Floating System (MFS™), uma estrutura flutuante pré-fabricada inovadora para empreendimentos à beira-mar integrados à natureza.
Recentemente o NLÉ lançou o MFS II, um aprimoramenteo do MFS, na 15ª Exposição Internacional de Arquitetura – Bienal de Veneza, onde ganhou o Prêmio Leão de Prata. Outros projetos que levam sua assinatura são o Chicoco Radio Media Center – uma comunidade anfíbia construída em Port Harcourt, Nigeria; o ROCK – Lakefront Kiosk em Chicago, EUA; o CDL Head Office em Lagos, Nigeria; e a Serpentine Summer House no Royal Kensington Gardens, em Londres, Inglaterra.
Antes de fundar o NLÉ, Adeyemi trabalhou no prestigiado escritório holandês OMA, onde liderou o design, o desenvolvimento e a execução de projetos de alto nível, como a torre Shenzhen Stock Exchange, na China; a sede da Qatar Foundation; a Qatar National Library; e o Prada Transformer, em Seoul.
Adeyemi já foi palestrante em vários eventos internacionais e jurado dos Prêmios 2014 do Instituto de Arquitetos dos Estados Unidos (AIA) e 2016 do Real Instituto dos Arquitetos Britânicos (Riba). Além de ter conquistado múltiplos prémios internacionais, possui um doutorado honorário em Arquitetura da Universidade de Hasselt, na Bélgica. Lecionou na Cornell University (EUA) e foi professor associado adjunto da Graduate School of Architecture, Planning and Preservation da Columbia University, em New York, onde pesquisou soluções de arquitetura e urbanismo ligadas a necessidades econômicas, ambientais e sociais.
LAURENT TROOST
Brasil/Bélgica
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LAURENT TROOST
Brasil/Bélgica
Laurent Troost nasceu em Bruxelas (Bélgica) mas em 2008 fixou seu escritório, Laurent Troost Architectures, em plena Selva Amazônica, em Manaus (Brasil), onde desde 2013 também é Diretor de Planejamento Urbano do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb).
Antes de se fixar no Brasil, Laurent trabalhou para escritórios de arquitetura de diferentes países (Bélgica, Espanha, Holanda). Por exemplo, entre 2004 e 2007 colaborou com Rem Koolhaas no Office for Metropolitan Architecture (OMA) de Roterdam (Holanda), em projetos como o Renaissance Tower, em Dubai, o novo Aeroporto Internacional de Jeddah, na Arábia Saudita, e a sede da CCTV em Pequim. Além disso, entre 2002 e 2009 foi vice-presidente da Associação de Arquitetos de Bruxelas (SADBr).
Um de seus projetos recentes vem ganhando destaque internacional, conquistando o prêmio Deezen 2019 na categoria Casa Rural: a Casa Campinarana, em Manaus. Trata-se de um projeto residencial moderno de dois andares elevado do chão, num terreno de 20 por 40 metros, dentro do qual há um curso d’agua e que está na campinarana – uma floresta caracterizada por pequenas árvores, cujo solo é uma antiga área alagada.
Segundo descrição da Laurent Troost Architctures, a Casa Campinarana “reverteu a tipologia habitacional clássica”, preservando 65% da área impermeável do terreno com uma arquitetura eficiente no quesito conforto térmico (essencial no clima de extremo calor de Manaus), apresentando beirais salientes para oferecer sombreamento, aberturas para ventilação cruzada e a preservação de sistemas ecológicos locais.
Outro projeto recente elogiado de Laurent é o Pier Parintins, selecionado para a exposição “Arquitetos Escondidos”, do Seoul Hall of Urbanism and Architecture, na Coreia do Sul.
Laurent tem Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pelo Institut Supérieur d’Architecture Intercommunal Victor Horta (ISAIVH) de Bruxelas e pós-graduação em Geografia e Cidades pela Escola da Cidade, São Paulo. Ele foi convidado e vai integrar para integrar o júri do Dezeen Awards 2020, ao lado de 24 arquitetos renomados, como Norman Foster, Beatriz Colomina e Paola Antonelli.
LOURENÇO URBANO GIMENES
Brasil
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LOURENÇO URBANO GIMENES
Brasil
Lourenço Urbano Gimenes integra, com Fernando Forte e Rodrigo Marcondes Ferraz, o trio de jovens arquitetos graduados pela FAU-USP que fundaram em 1999 o escritório Forte, Gimenes & Marcondes Ferraz – FGMF Arquitetos. Seu objetivo era o de serem reconhecidos por projetos bastante originais de uma arquitetura contemporânea, investigativa e inovadora, com atuação em todas as escalas e programas, do detalhe da residência ao plano urbanístico. Atualmente, a FGMF já soma mais de 400 projetos em seu portfólio.
Mestre (2005) pela FAU-USP, Lourenço foi também diretor técnico do Hospital Geral de São Mateus (Governo do Estado de SP) nos anos de 26 e acumula experiência anterior nos escritórios Architectures Jean Nouvel (Paris), Cabinet Alliaume (Paris), Baggio Pereira & Schiavon (Curitiba) e Índio da Costa (Rio de Janeiro).
Lourenço atuou como professor nos cursos nos cursos de pós-graduação do Mackenzie e do IMED-RS, e como professor de projeto arquitetônico nos cursos de graduação da FAAP, INIP, Instituto Europeo di Design (IED) e FAU-USP (como assistente em Projeto Arquitetônico de Edificações). Recebeu o primeiro prêmio em concurso nacional de monografias (Ministério das Cidades, CBTU 2005) com sua dissertação de mestrado, intitulada “Estação Intermodal como Gerador e Regenerador de Centralidades Metropolitanas”.
Em 2019, o FGMF conquistou o primeiro e o segundo lugares na categoria Mobiliário do 33º Prêmio Design MCB. Entre outras premiações, destacam-se o Prêmio de Projeto de Habitação na Premiação IAB-SP 2006; Prêmio Especial Eduardo Kneese de Mello na Premiação Jovens Arquitetos do IAB, 2005; Prêmio Jovens Arquitetos do IAB, 2004; Prêmio Ex-Aequo na Premiação IAB/SP 2004; Menção Honrosa no Prêmio Prestes Maia de Urbanismo (Prefeitura de São Paulo, 2006); e Primeiro Prêmio no Congresso Latino-Americano da Construção Metálica (ABCEM, 2006).
LUA NITSCHE
Brasil
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LUA NITSCHE
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Natural de São Paulo. Lua Nitsche formou-se pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, em 1996. Trabalhou com Felipe Crescenti, Isay Weinfeld, André Vainer e Guilherme Paoliello, antes de fundar, em 2001, o seu próprio escritório, Nitsche Arquitetos Associados, com o irmão Pedro Nitsche.
Desde então, seus projetos têm conquistado inúmeros prêmios. Em 2003, a Residência Barra do Sahy venceu o Prêmio Planeta Casa, da revista Casa Cláudia, na categoria Projeto Arquitetônico. A Residência São Francisco Xavier, projeto de 2009, ganhou o 4° Prêmio O Melhor da Arquitetura, na categoria Residência no Campo. O Edifício Comercial João Moura foi reconhecido pelo IAB-SP, em 2012, com o Prêmio Flávio Império, na categoria design, e com o Prêmio de Melhor Obra Construída. O Edifício também rendeu à Lua o Prêmio Jovens Arquitetos, em 2009.
Lua Nitsche também se dedica à área acadêmica: desde 2009, é professora na Escola da Cidade - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e lá concluiu, em 2015, o curso de pós-gradução “Arquitetura, Educação e Sociedade”.
LUCIANO ROCHA DE ANDRADES
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LUCIANO ROCHA DE ANDRADES
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Luciano Rocha de Andrades é um dos fundadores e diretores do coletivo binacional MAPA Arquitetos, resultado da fusão, em 2002, de dois escritórios: o brasileiro Studio Paralelo, de Porto Alegre, no Sul do Brasil, com o Maam, de Montevidéu, Uruguai. Atuando como um único escritório virtual, o MAPA trabalha com projetos de diferentes escalas e complexidades, em diferentes lugares, já tendo conquistado vários prêmios.
Nascido em Porto Alegre e Graduado pela faculdade de Arquitetura da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) em 2001, e atualmente terminando seu mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Luciano foi professor convidado pela Centro de Estudos Superiores de Desenho de Monterrey (CEDIM), no México (2010) e professor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UniRitter (26), em Porto Alegre.
Entre os prêmios conquistados pelo MAPA, estão: Associação Paulista dos Críticos de Arte; Interior Design Magazine Best of Year Award; Dezeen Award; edições IX e X da Bienal Iberamericana Arquitetura e Urbanismo; e o Mies Crown Hall Americas Prize do IIT College of Architecture.
O trabalho do MAPA também já foi pauta de matérias nos veículos Time Magazine, Financial Times, Dwell, Interior Design, Azure, Wired, Elle, Arquitectura Viva, Casa Vogue, além de publicações das editoras Taschen, Thames & Hudson e Gestalten y Arquine, entre outras.
LUIZ ALBERTO DE OLIVEIRA
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LUIZ ALBERTO DE OLIVEIRA
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Curador Geral do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Luiz Alberto de Oliveira programa para este ano as exposições “Cidades e Comunidades” e “Emergência Climática”, ambas integradas à programação temática do UIA2020RIO.
Físico e doutor em Cosmologia, ele tem abordado em suas palestras mais recentes o impacto das mudanças tecnológicas sobre a vida das pessoas e das cidades. Em entrevista recente ao site de notícias UOL, Luis Alberto lembrou que o arado levou 700 anos para ir da China à Espanha, mas hoje a velocidade da disseminação do conhecimento é tão explosiva que “ninguém será capaz de ter conhecimento sobre tudo o que é publicado em física em apenas um dia, é impossível”.
Pesquisador do Instituto de Cosmologia, Relatividade e Astrofísica (ICRA-BR) e do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCTI), onde também atuou como professor de história e Filosofia da Ciência, Luis Alberto é professor, palestrante e consultor de diversas instituições.
Escreveu ensaios para as coletâneas “Tempo e história”, “A crise da razão”, “O avesso da liberdade”, “O homem-máquina”; “Ensaios sobre o medo”, “Mutações: ensaios sobre as novas configurações do mundo”, “Mutações: a condição humana”, “Mutações: a experiência do pensamento”, “Mutações: elogio à preguiça”, “Mutações: o futuro não é mais o que era” e “Mutações: fontes passionais da violência”.
MARCELO FERRAZ
Brasil
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MARCELO FERRAZ
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Nascido na pequena Carmo de Minas, no sul do estado de Minas Gerais, Marcelo Ferraz mudou-se para São Paulo para cursar Arquitetura na FAU-USP. Formou-se em 1980. Colaborou com Lina Bo Bardi em todos os projetos por ela realizados entre 1977 e 1992, entre eles o do Sesc Pompéia, na capital paulista. Foi também colaborador de Oscar Niemeyer, em 2002.
Em 1977, criou, com Marcelo Suzuki e Francisco Fanucci, o escritório Brasil Arquitetura, atualmente com uma equipe de oito arquitetos. Foi diretor do Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi e do programa Monumenta, do Ministério da Cultura, para recuperação de cidades históricas.
Na área acadêmica, foi professor convidado na Washington University, nos Estados Unidos. É autor dos livros Arquitetura rural na Serra da Mantiqueira (1992), Lina Bo Bardi (1993) e Arquitetura Conversável (2011).
MARCOS BOLDARINI
Brasil
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MARCOS BOLDARINI
Brasil
Marcos Boldarini, arquiteto e urbanista, professor universitário na Escola da Cidade tem uma série de trabalhos nas bienais internacionais de arquitetura de Veneza (2002, 2010, 2012, 2014 e 2018), Roterdã (2009 e 2012), Quito (2010), Buenos Aires (2013) e São Paulo (2011 e 2013), premiado nas três últimas. Ele é o titular do escritório Boldarini Arquitetos Associados, de São Paulo, que atua na elaboração, desenvolvimento e implantação de projetos de arquitetura de edificações em geral, urbanismo, paisagismo e planejamento urbano.
Boldarini é conhecido por seu trabalho especializado de habitação social e da urbanização de assentamentos precários, com soluções criativas e inovadoras para cenários complexos – favelas e outros assentamentos populares. Sua equipe há mais de 20 anos desenvolve habilidades específicas para o desenvolvimento de projetos que dialoguem com questões territoriais pré-existentes, edificações autoconstruídas, ausência de infraestrutura básica, espaços precários de circulação para pedestres e veículos e, em grande parte dos casos, em áreas que apresentam degradação ambiental ou que sçao consideradas áreas de risco.
Seu projeto mais conhecido foi a urbanização do Complexo Cantinho do Céu, na Zona Sul da cidade de São Paulo, obra que integrou o antigo assentamento precário ao restante da cidade. Executado entre 2008 e 2012, o projeto destacou a importância do espaço coletivo para a comunidade, através de ruas, vielas, praças e parques transformaram a região, que fica às margens da represa Billings, onde colocou um píer para a comunidade. Seu trabalho em situações desse tipo é regido por um tripé de diretrizes: o que seus arquitetos veem no local, o que a comunidade diz e o que é preciso fazer.
Outro projeto premiado é o de urbanização de 15 mil metros no Jaguaré, também na cidade de São Paulo. Tratava-se de um local inóspito, com desnível de 35 metros, que exigiu soluções bastante criativas. Ali, ele conseguiu fazer uma quadra poliespostiva, um centro comunitário e um projeto lúdico, colorido e bonito para a região.
MARIA ALICE REZENDE DE CARVALHO
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MARIA ALICE REZENDE DE CARVALHO
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A carioca Maria Alice Rezende de Carvalho é historiadora formada pela PUC-Rio, Mestre em História Social pela Universidade Estadual de Campinas e Doutora em Sociologia pelo Iuperj onde trabalhou entre os anos de 1987 e 2007, tornando-se Professora Titular (Sociologia) em 1993. No biênio 2009/2010 presidiu a Associação Brasileira de Pós-graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. Autora premiada pela Fundação Biblioteca Nacional e pela Associação Brasileira de Escritores, pesquisa e atua na área de estudos sociais da cultura e da cidade.
Maria Alice tem se destacado por seus estudos e ideias a respeito de teorias das Ciências Sociais (História, Sociologia etc.) aplicadas ao entendimento sobre a própria noção de cidade, a partir das mudanças que elas vêm sofrendo nos tempos modernos. Por exemplo, o número cada vez maior de pessoas morando em condições degradantes na periferia da urbe e as “cidades-acampamento”, que abrigam mais de 40 milhões de refugiados políticos, de guerras civis e de catástrofes climáticas.
Atualmente, Maria Alice é Professora Associada II do Departamento de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e Pesquisadora do CNPq (desde 2005). Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC-Rio nos anos de 2011 e 2012 e coordena o CENTRAL - Núcleo de Estudos e Projetos da Cidade, do Centro de Ciências Sociais daquela universidade.
Suas pesquisas estão voltadas à história e sociologia da cultura e dos intelectuais, estudos urbanos e sociologia política. É autora, co-autora ou organizadora de 11 livros e integra 35 coletâneas nacionais e internacionais. Presidiu a ANPOCS - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais, no biênio 20. É, hoje, membro do Conselho de Informações Estratégicas do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos - IPP.
MARIO BISELLI
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MARIO BISELLI
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O paulista Mario Biselli tem projetado em todas as escalas e temas, desde um sem número de residências, edifícios públicos e privados, residenciais, comerciais e de serviços, edifícios de interesse social como escolas, centros esportivos, até aeroportos e projetos de escala urbana, tanto através de clientes privados como em concursos públicos, com os quais obteve premiações de destaque.
Biselli formou-se na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie em 1985 e na mesma instituição graduou-se como Mestre e Doutor, ambos em Arquitetura e Urbanismo. Em 1987 fundou o escritório Biselli Katchborian Arquitetos Associados, em parceria com seu colega de graduação Artur Katchborian.
Acreditando que a prática da arquitetura deve estar sempre associada à reflexão acadêmica, inicia, a partir de 1992, sua carreira como professor do Departamento de Projeto da Faculdade de Belas Artes de São Paulo e a partir de 1999 integra o corpo de professores do Departamento de Projeto na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie.
Biselli acumula vários prêmios e exposições recentes: Exposição “Infinito Vão” – Casa da Arquitectura, Matosinhos, Portugal, 2018; Prêmio Latino Americano de Arquitetura Rogelio Salmona; 20 Obras latino-americanas selecionadas para participar - CEU Pimentas, 2016; Parceria Público Privada Julio Prestes - projeto vencedor de concorrência fechada promovida pela Construtora Canopus, São Paulo, 2016; Projeto para Requalificação Urbana do Vale do Anhangabaú, São Paulo, 2015; Prêmio APCA 2010, Melhor Obra construída em São Paulo (CEU Pimentas) - APCA - Associação Paulista dos Críticos de Artes; - Prêmio Rino Levi; IAB 2010 - Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/SP) – Melhor Obra Construída do Ano (CEU Pimentas).
MARIO FIGUEROA
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MARIO FIGUEROA
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Arquiteto e urbanista formado pela PUC-Campinas (1988) e com Doutorado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (2002). Foi coordenador na FAAP (São Paulo, SP) de 2013 a 2015. Atuou como professor na Universidade Mackenzie (SP) de 1993 a 2013, onde também criou e coordenou o curso de pós-graduação “O Projeto de Arquitetura para a Cidade Contemporânea”. Desde 2006, é professor na Escola da Cidade e, desde 2017, é professor visitante na UDC (Foz do Iguaçu, Paraná). Prepara para 2020 uma cátedra para o curso de pós-graduação da “Escuela Radical”, no México.
Há mais de 10 anos, tem atuado com frequência como conferencista convidado em eventos acadêmicos e profissionais, no Brasil e em demais países ibero-americanos. Além de premiações e homenagens acadêmicas e profissionais, já obteve 21 prêmios em concursos públicos de Arquitetura e Urbanismo, dois deles internacionais. Suas obras, tanto projetos como ensaios, têm sido publicadas com frequência em distintos idiomas ao redor do mundo.
Alguns dos seus croquis para a criação do Museu da Memória, em Santiago (Chile), estão nas coleções de arquitetura do Centro George Pompidou, de Paris (França), e da Casa da Arquitectura, em Matosinhos (Portugal). Nesses lugares, os croquis foram expostos nas mostras “Permanence et Rupture” (Paris, 2015) e “Infinito Vão” (Matosinhos, 2018-19).
MARTA MOREIRA
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MARTA MOREIRA
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O trabalho de Marta Moreira se destaca no desenvolvimento de projetos públicos e institucionais na área de edificações e urbanismo. Formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP), é professora de projeto na Escola da Cidade desde 2002, onde foi coordenadora do Conselho Técnico, responsável pela organização dos trabalhos e projetos técnicos de interesse da instituição (28).
Junto com seus sócios Fernando de Mello Franco e Milton Braga, Marta fundou em 1990 o MMBB Arquitetos, responsável por projetos como o Centro Cultural e Recreativo do Esporte Clube Pinheiros, o Complexo de Habitação Social Jardim Edite, a Reurbanização do Córrego do Antonico em Paraisópolis e o Concurso Nacional Bairro Novo, todos em São Paulo. Somem-se a esses o Auditório e Escola de Música em Campos do Jordão (SP), a Escola Pública Campinas F1, em Campinas (SP), e o Concurso Nacional de Projetos para o Pavilhão do Brasil em Sevilla, Espanha, 1991.
Em colaboração com o arquiteto Paulo Mendes da Rocha desde 1995, atuou em projetos como o SESC 24 de Maio (São Paulo/SP); o Museu Nacional dos Coches (Lisboa/Portugal), o Plano Diretor da Universidade de Vigo (Espanha), o Paço Alfândega (Recife/PE), o Poupatempo Itaquera (São Paulo/SP), o Centro Cultural FIESP (São Paulo/SP) e o Terminal de Ônibus D. Pedro II (São Paulo/SP).
Em 2013, Marta foi professora visitante da Facultad Arquitectura y Diseño da Universidad Finis Terrae, em Santiago (Chile). Além disso, entre 1992 e 1995 foi professora da Universidade Braz Cubas, em Mogi das Cruzes (SP).
MATHEUS SECO
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MATHEUS SECO
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Arquiteto e urbanista fundador do Bloco Arquitetos, de Brasília – citado em 2018 pelo site ArchDaily como um dos 30 melhores escritórios de arquitetura da América Latina – Matheus Seco formou-se na Universidade de Brasília (UnB) em 1999 e fez mestrado no Reino Unido, em Architectural Design, na Bartlett School of Architecture, com bolsa do Chevening (renomado projeto britânico de bolsas de mestrado).
Presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil no Distrito Federal (IAB-DF) entre 2014 e 2016, Matheus Seco fundou em Brasília, em 2008, com os colegas da UnB Daniel Mangabeira e Henrique Coutinho, o escritório Domo Arquitetos. Seis anos depois, o escritório cresceu e foi renomeado Bloco, nome que faz uma referência ao projeto arquitetônico de Brasília, onde os grupos de edifícios são chamados de blocos (bloco residencial, bloco comercial etc.).
O Bloco Arquitetos produz projetos de diferentes escalas e programas, desde casas e edifícios a interiores e instalações temporárias. Seus sócios compartilham a visão do espaço urbano como o resultado da interação contínua entre construções de pequeno, médio e grande portes. Por isso, cada trabalho é iniciado a partir da reflexão sobre seu lugar na cidade.
O Bloco Arquitetos é um dos fundadores do Atelier Piloto, coletivo que tem o objetivo de promover a interação entre estudantes, profissionais e escolas de arquitetura de Brasília por meio da organização de oficinas de projeto que promovam o trabalho colaborativo com um objetivo comum: pensar a cidade.
A lista de prêmios, exposições e seleções do escritório de Matheus é grande. Entre os mais recentes, vale destacar: Prêmio IAB-SP 2019 na categoria Residencial Unifamiliar, São Paulo, para a Casa dos Pórticos; Finalista do Prêmio de Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel 2019, São Paulo, com a Casa Vila Rica, que recebeu ainda o 2º prêmio do concurso “Obra do Ano – ODA 2018”, do portal ArchDaily; Menção Honrosa na Premiação Anual de 2018 do Instituto de Arquitetos do Brasil – Rio de Janeiro (IAB-RJ), com a Casa das Praças; em 2018, a Casa 711H é Menção Honrosa na Premiação Anual de 2018 do Instituto de Arquitetos do Brasil – São Paulo (IAB-SP), e um dos 10 finalistas do Prêmio de Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel; vencedor do Prix Versailles 2018, categoria Restaurantes – Exterior, etapa continental (Américas e Caribe), com o Restaurante Norton.
MIGUEL PINTO GUIMARÃES
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MIGUEL PINTO GUIMARÃES
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Numa entrevista para o site de arquitetura ArcoWeb, Miguel Pinto Guimarães disse que o que importa em seu trabalho arquitetônico é “o entendimento da paisagem local, das particularidades do clima e da flora”, acrescentando que isso o motiva a pesquisar como os povos antigos equacionaram essas questões de contexto. Para ele, o importante no seu trabalho de arquiteto é “a busca por interpretar o tradicional morar brasileiro (a oca indígena e a casa colonial portuguesa), incorporando a ele o repertório modernista”. Miguel acredita que, “antes de arquitetos, temos que ser humanistas, cuidar do indivíduo” e que “nossa arquitetura deve estar a serviço do homem, e não o contrário”.
Miguel Pinto Guimarães formou-se em 1997 em Arquitetura e Urbanismo pela UFRJ e abriu seu próprio escritório com Thiago Bernardes, precocemente aos 18 anos. Com a morte prematura de Claudio Bernardes (pai de Thiago), foram convidados a assumir seu escritório, renomeado Bernardes Jacobsen Guimarães. Após dois produtivos anos, deixou a sociedade e abriu o seu negócio próprio em 2003, o MPG Arquitetos Associados (MPGAA), tendo realizado desde então mais de 500 projetos por todo o país e no exterior.
O MPGAA começou focado em projetos residenciais, mas hoje apresenta um portfólio bastante expressivo e diversificado, com diversos edifícios residenciais e comerciais, galerias de arte, museus, teatros, escolas, restaurantes e projetos urbanos de grande escala.
NANDA ESKES
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NANDA ESKES
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Arquiteta de origem brasileira e holandesa e graduada em Arquitetura pela École Nationale Supérieure d'Architecture de Paris-Belleville Belleville na França (2000), Nanda Eskes é sócia do escritório de arquitetura Atelier77, presidente do Instituto CASA (Convergências de Arte, Sociedade e Arquitetura) e professora no Departamento de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Rio.
Nanda foi coordenadora do projeto da Cidade das Artes no Rio de Janeiro para o arquiteto francês Christian de Portzamparc, com quem colaborou por vários anos. Junto aos seus sócios Priscila Marinho e Thorsten Nolte, desenvolveu projetos para o Centro Comunitário de Santa Cruz, o Selo de Qualidade Urbano da Fundação Vale e o centro de ensino Ser Cidadão. Em 2012 venceu o Concurso Público de Arquitetura da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro para a Casa Firjan da Indústria Criativa.
Em 2008 abriu seu próprio escritório, Nanda Eskes Arquitetura, atuando em projetos residenciais e públicos, dentre os quais se destacam o Centro Comunitário Homeless World Cup – HMC no Rio de Janeiro/RJ.
Nanda foi selecionada entre 15 arquitetos para representar o Brasil na Bienal de Veneza 2016 e em março de 2019 ganhou o 6º Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura na Categoria Profissional – Modalidade Projeto Residencial, com a “Casa Gamboa: Revitalizando o Centro do Rio de Janeiro”.
PAULO HENRIQUE PARANHOS
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PAULO HENRIQUE PARANHOS
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Paulo Henrique Paranhos nasceu no município de Pedregulho, em São Paulo, mas formou-se arquiteto e fez doutorado na Universidade de Brasília (UnB), cidade onde acabou se fixando com escritório próprio desde 1986. Antes, trabalhou com E. M. Dubugras e João F. Lima, o Lelé, e prestou consultoria no Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, na UnB e no Ministério das Relações Exteriores - Itamaraty.
Ex-Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – Distrito Federal (IAB-DF) e membro do Conselho Superior do IAB durante algumas gestões, Paulo Henrique participou como membro brasileiro na Comissão de Jurados da Bienal Internacional de São Paulo assim como em vários concursos nacionais. Foi também membro do Conselho Curador de diferentes Bienais Internacionais.
Credenciado AWA – Award Wining Architecture, com a obra Espaço Cultural de Palmas, venceu alguns concursos internacionais, como a Shinkenchiku D. Competition do Japão, e as Embaixada da Índia e de Moçambique em Brasília. Também foi primeiro colocado em competições nacionais, como a Sede do Conselho Regional de Medicina de Palmas e a Sede do Instituto de Arquitetos do Brasil, ambos em Tocantins. Foi classificado em segundo lugar em concursos como o Pavilhão do Brasil na Expo 92 ESPANHA, a Universidade do ABC e São Paulo e a Sede da CAPES em Brasília. Foi selecionado para Sala Especial da Bienal Internacional de São Paulo e teve várias obras escolhidas para a Exposição Brasil-França, em Paris, e para a Exposição do Brasil na Colômbia.
PAULO MUSA
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PAULO MUSA
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Formado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Paulo Musa completou sua formação trabalhando no grupo de interiores do renomado escritório SOM (Skidmore, Owings & Merril), em Nova York. Lá, participou de projetos significativos, como o Aeroporto Internacional de Greenville-Spartanburg e escritórios para importantes corporações financeiras, como Scotiabank e Shearson Lehman Brothers.
Ao voltar ao Brasil, trabalhou no escritório de seu pai, Edison Musa, por 25 anos, sendo responsável pela implantação do CAD (Computer Aided Design) na empresa, além de participar ativamente dos mais variados programas de arquitetura – residencial unifamiliar e multifamiliar, hoteleiro, resort, galpão industrial, edificação e interiores corporativos, núcleos residenciais.
Conselheiro da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (ASBEA), Paulo Musa desde 2006 tem seu próprio escritório. Recentemente liderou o projeto do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da EMC2 no Parque Tecnológico da UFRJ, que obteve a certificação LEED Gold, demonstrando a preocupação da sustentabilidade em seus projetos.
PEDRO VARELLA / gru.a
Brasil
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PEDRO VARELLA / gru.a
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Formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FAU/UFRJ) e mestre na área de Teoria do Projeto no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura (PROARQ) da UFRJ, Pedro Varella é sócio fundador do coletivo gru.a – Grupo de Arquitetos.
Possui formação complementar pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV-RJ) onde estudou entre 2007 e 2010. E, por intercâmbio acadêmico, frequentou a École Nationale Superieure d'Architecture Paris-Malaquais entre 2008 e 2009.
Co-autor do livro “Rio Metropolitano: Guia para uma Arquitetura”, publicado em 2013, Varella teve seu trabalho com o gru.a reconhecido através de diversas premiações e concursos, entre eles o primeiro lugar no concurso nacional de projetos para o Edifício Acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa; o primeiro lugar no Prêmio Anual do Instituto Tomie Othake AkzoNobel; e o primeiro lugar no prêmio Reynaldo Roels Jr para Instalações Artísticas.
O escritório vem participando de mostras, exposições e festivais como a Bienal de Arquitetura de Veneza (Pavilhão do Brasil, 2018) e a Bienal Iberoamericana de Arquitetura (2019). Em 2019, o gru.a foi selecionado entre os dez finalistas do prêmio Début, concedido pela Trienal de Arquitetura de Lisboa (2019) e no mesmo ano recebeu o Prêmio Anual de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake.
PETER RICH
África do Sul
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PETER RICH
África do Sul
Um dos mais premiados arquitetos da África do Sul, Peter Rich é um estudioso dos povos tribais de seu país, antes e depois do apartheid, o que o fez desenvolver o respeito pela visão de mundo e pela cultura africanas, cujo resultado pode ser observado em sua obra arquitetônica – que utiliza-se bastante dos elementos orgânicos da região do projeto.
A contribuição de Peter Rich para a arquitetura africana contemporânea e, especialmente, sua defesa dos menos privilegiados do mundo foi reconhecida mundialmente, de várias formas. Ele é membro do Instituto Americano de Arquitetura (AIA), membro internacional do Instituto Real de Arquitetos Britânicos (RIBA) e do Sydney Sussex College da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Rich foi premiado com a medalha de ouro pelo Instituto Sul-Africano de Arquitetos (SAIA) e seu Centro de Interpretação Mapungubwe foi agraciado com o título de "Edifício Mundial do Ano" no Festival Mundial de Arquitetura em Barcelona, em 2009.
Baseado em Johannesburg, Peter Rich tem obras internacionais, como a Casa de Pedra, na China, um condomínio que também recorre a elementos orgânicos e utiliza o conceito que ele aprendeu com as tribos sul-africanas, de respeito ao espaço público e aos elementos locais.
Em 2018, ganhou uma exposição só sua na Bienal de Veneza. Segundo os curadores que o convidaram, as arquitetas irlandesas Yvonne Farrell and Shelley McNamara, ele foi escolhido por ser um especialista em desenho arquitetônico, o que lembra aos profissionais de Arquitetura que eles esqueceram de desenhar. Rich já ensinou pessoas de todo o mundo a desenhar a mão, realizando palestras (que incluem artesanato) em 29 países, incluindo México, Tanzânia, Índia, EUA, Turquia e Finlândia.
RAHUL MEHROTRA
Índia
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RAHUL MEHROTRA
Índia
Arquiteto, urbanista e educador, Rahul Mehrotra é também um dos maiores estudiosos da Arquitetura indiana, com vários livros e estudos publicados e trabalho regular junto às comissões de preservação histórica e de questões ambientais de Mumbai (Índia), onde fica seu escritório, o RMA Architects. Seu design está impregnado do conceito de que a Arquitetura e a paisagem urbana da Índia são pluralistas – uma paisagem multiétnica e multicultural que mudou e se misturou ao longo do tempo até o domínio colonial britânico, que gerou o cenário atual de cidades que combinam arranha-céus e favelas.
Professor de Design e Planejamento Urbano no Departamento de Planejamento Urbano e Design da Escola de Design de Harvard, Mehrotra tem projetos que vão de espaços artísticos, butiques e casas de fim de semana até fábricas, instituições sociais e prédios de escritórios por toda a Índia. Entre eles, inclui-se um complexo para 100 elefantes e seus criadores em Jaipur, capital estadual no Norte da Índia.
Nosso palestrante é um incansável autor de livros e trabalhos sobre Arquitetura, Urbanismo e Planejamento Urbano em Mumbai e na Índia em geral, sendo coautor de “Bombay – The cities within”, que abarca a história urbana da cidade de 1600 até o momento. Com base nas recomendações de um de seus estudos publicados (“Conserving an Image Center—The Fort Precinct in Bombay”), a região histórica de Fort foi declarada um santuário de preservação em 1995 – a primeira a receber essa classificação na Índia. Em 2000, ele editou um livro para a UIA para marcar a virada do século intitulado “The Architecture of the 20th Century in the South Asian Region”.
Rahul Mehrotra estudou na Escola de Arquitetura de Ahmedabad e concluiu seu mestrado em Design Urbano com distinção na Escola de Graduação de Design de Harvard (1987). Ele foi diretor executivo (14) do Instituto de Pesquisa em Design Urbano (UDRI) em Mumbai e hoje é curador da instituição. Também deu aulas na Universidade de Michigan (27) e na Escola de Arquitetura e Planejamento Urbano do Instituto de Tecnologia de Massachusets/MIT (20).
RAQUEL ROLNIK
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RAQUEL ROLNIK
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A paulistana Raquel Rolnik é arquiteta, urbanista e professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), onde concluiu a graduação e o mestrado. Cursou ainda o doutorado na Graduate School of Arts and Science, da New York University.
Especialista em políticas habitacionais, planejamento e gestão do território urbano, Rolnik foi relatora especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU para o Direito à Moradia Adequada. Também trabalhou como diretora de Planejamento da Cidade de São Paulo, coordenadora de Urbanismo do Instituto Pólis e secretária nacional de Programas Urbanos do Ministério das Cidades, entre outras atividades relacionadas à política urbana e habitacional.
É autora dos livros A Cidade e a Lei, O que é Cidade, Folha Explica: São Paulo e Guerra dos Lugares: a colonização da terra e da moradia na era das finanças.
ROBERTO MOITA
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ROBERTO MOITA
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O paraibano Roberto Moita começou a estudar Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal da Paraíba, concluiu sua formação em 1987 na Universidade Federal do Ceará mas foi em Manaus (AM) que fez carreira e se consagrou como um dos arquitetos mais originais no uso misto de madeira da floresta amazônica juntamente com aço e concreto de forma sustentável.
A casa do Sítio Passarim, em Manaus (AM), é um bom exemplo. É uma residência arejada e com piscina num terreno de 7,5 mil m², próxima a um dos grandes igarapés no entorno da capital amazonense. A obra traduz, segundo Moita, uma "urbanidade amazônica", inspirando-se nas formas, cores e materiais da floresta, mas também da cidade – uma convivência harmônica entre habitação e a natureza. Ele combinou o aço para o vigamento dos pisos e da cobertura com a madeira nos grandes pilares à vista, apoiados sobre fundações de concreto. Minimizou o impacto ambiental com fossa e sumidouro em duas células, para melhor absorção e dispersão do material pelo solo arenoso. Canaletas de concreto e seixos captam a água da chuva, que é devolvida ao igarapé. Por sua originalidade, a obra foi finalista da 4ª Bienal Ibero-americana de Arquitetura.
Ex-diretor-presidente do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb) de Manaus, Roberto Moita tem vários outros projetos originais – como o Container Mall, onde ele juntou 21 conteiners de 20 pés dois a dois para serem utilizados por 12 lojas em dois pisos. Ele também organizou o Casamazônia, mega feira que reuniu 70 estandes e recebeu mais de 15 mil pessoas em agosto de 2019, congregando o melhor em Arquitetura, Design de Interior, Paisagismo e Construção da região amazônica.
RUI LEÃO
China
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RUI LEÃO
China
De família indiana (Goa), o presidente do Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa (CIALP), Rui Leão, nasceu em São Tomé e Príncipe e morou em Lisboa, mas radicou-se e consolidou sua carreira como arquiteto, urbanista e professor em Macau, China.
Formado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, Rui Leão completou seu doutorado em Arquitetura e Urbanismo no Royal Melbourne Institute of Technology (RMIT), Austrália. Rui exerce também atividade editorial relacionada a patrimônio e urbanismo.
Junto com Carlotta Bruni, fundou em 1996 a empresa LBA Arquitectura e Planeamento, sediada em Macau mas que realiza também trabalhos na China. Sua obra inclui a Praça Nam Van (medalha de Ouro da Arcasia 2005-06), o Parque Urbano Sai Van (medalha de Ouro AAM), a Sala de Leitura da Escola Portuguesa de Macau (Prêmio de Inovação em contexto histórico pela UNESCO em 2012), a renovação do edifício do quartel dos Mouros, incluído na Lista do Património Mundial da UNESCO, a Habitação Pública no Fai Chi Kei (medalha de Ouro AAM,2017).
Rui Leão é presidente do centro de pesquisa Docomomo Macau, vogal do Conselho de Planeamento do Governo da Região Administrativa Especial de Macau (CPU/RAEM) e Coordenador da Comissão Temática de Ambiente, Cidades e Território da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
RUSTY SMITH
USA
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RUSTY SMITH
USA
Rusty Smith é diretor associado do Rural Studio, programa de construção de Design da Auburn University (Alabama/EUA), que oferece aos estudantes de Arquitetura uma experiência educacional prática, ao mesmo tempo que ajuda as comunidades carentes da região rural de Black Belt, no Alabama. Os alunos trabalham em parceria com seus vizinhos na comunidade local para definir soluções, arrecadar fundos, projetar e, finalmente, construir projetos notáveis.
Fundado em 1993, o Rural Studio ficou conhecido em seus primeiros anos por fomentar uma cultura de reciclar, reutilizar e refazer. Na última década, expandiu o escopo e a complexidade de seus projetos para incluir o design e a construção de infraestrutura orientada à comunidade, o desenvolvimento de soluções de acessibilidade mais amigáveis para pequenas residências e uma abordagem abrangente para abordar questões de insegurança relacionadas a renda, energia, alimentos, saúde e recursos educacionais. De maneira geral, o Studio questiona continuamente o que deve ser construído, em vez de simplesmente o que pode ser construído.
O Rural Studio ganhou uma reputação de renome mundial não apenas por sua abordagem prática única da educação arquitetônica, mas também pelo reconhecimento de mais de 200 projetos bem projetados e construídos.
Localizado na pequenina cidade de Newbern, Alabama, que tem apenas 231 habitantes), o Rural Studio trabalhou com uma ampla variedade de parceiros comunitários que, juntos, estão comprometidos em investir e reforçar o valor coletivo do lugar. A filosofia abrangente do Rural Studio é bastante simples: todos, ricos e pobres, merecem o benefício de um design bom e digno, ou o que o fundador Sambo Mockbee costumava chamar de "Abrigo para a Alma". Até a presente data, o Rural Studio educou mais de mil arquitetos cidadãos.
Bacharel de Design de Interiores na Universidade de Auburn, Rusty, que também é professor, concluiu mestrado em Belas Artes no Instituto de Artes de Chicago. Entre as premiações que recebeu, estão o Prêmio Nacional de Honra ao Ensino do Instituto Americano de Arquitetos e o Prêmio de Pesquisa e Bolsas de Estudo da Universidade de Auburn.
Coletivamente, o Rural Studio conquistou vários reconhecimentos tanto para o ensino quanto para o Design, incluindo a Citação Presidencial do Instituto Americano de Arquitetos, o Prêmio Whitney M. Young Jr. de Responsabilidade Social e o Prêmio Global da UNESCO para Arquitetura Sustentável.
TIA KANSARA
Reino Unido
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TIA KANSARA
Reino Unido
Economista, designer, empreendedora, com ideias e projetos inovadores em sustentabilidade, Tia Kansara é cofundadora (2008, em parceria com o arquiteto Rod Hackney) da Kansara Hackney, primeira consultoria de estilo de vida sustentável certificada pela norma ISO. Ela também é CEO da Replenish Earth, uma ação coletiva para proteção dos bens comuns (recursos naturais) globais. Tia foi a pessoa mais jovem a receber a filiação honorária do Instituto Real de Arquitetos Britânicos (RIBA).
Em 2018, foi listada pelo jornal “Financial Times” entre os “Top 100 Líderes de Minorias Étnicas em Tecnologia”. Entre os clientes de sua consultoria, estão empresas como Coca-Cola, Bloomberg, Forbes, Formula One, Siemens e instituições como a Comissão Europeia e o Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Tia graduou-se em 2005 em Economia e Estudos do Sul da Ásia na Escola de Estudos Africanos e Orientais de Londres e logo depois mudou-se para o Japão, onde ensinou inglês e aprendeu japonês por 3 anos. Lá, foi contratada pelo Ministério da Educação para modernizar o ensino e o currículo de inglês nas escolas secundárias japonesas e traduziu para o japonês os trabalhos sânscritos de Lord Swaminarayan’s “Shikshapatri”.
Tia fez seu doutorado no Instituto de Energia da University College London, onde desenvolveu métodos de avaliação de energia para cidades do futuro. Ela realizou também vários trabalhos sobre energia sustentável no Oriente Médio e na Ásia, para governos e empresas.
No campo acadêmico, já deu aulas e palestras em instituições como New Delhi School of Planning; Musashi Institute of Technology; KEA University; McGill University; University of British Columbia; School of Architecture and Planning; and School of Architecture, entre outras. Ela também é membra do Comitê Executive da Conferência Global de Energia da London Business School’s e codiretora internacional da CleanTechChallenge (competição de negócios para estudantes sobre tecnologias limpas e duráveis).
VINICIUS HERNANDES DE ANDRADE
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VINICIUS HERNANDES DE ANDRADE
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Vinicius Hernandes de Andrade fundou, em 1997, com seu colega da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAUUSP) Marcelo H. Morettin, o escritório Andrade Morettin, que trabalha com projetos de diversas escalas e de naturezas bastante variadas, tanto para o setor público como para o setor privado. Professor na Escola da Cidade desde 2005, e coordenador pedagógico na mesma instituição desde 2019, Vinicius é responsável pelo curso executivo Inovação Urbana no Insper e é membro do Comitê Científico do UIA2021RIO.
Em seu trabalho, Vinicius valoriza a importância do espaço público e da dimensão social da arquitetura, de modo que ela seja uma ferramenta de transformação das cidades contemporâneas, em sua dimensão social e coletiva.
Um dos projetos mais reconhecidos de Vinicius e seu escritório foi o prédio do Instituto Moreira Salles (IMS) na Avenida Paulista, uma das principais em São Paulo, que lhes rendeu o prêmio Mies Crown Hall Americas (MCHAP), organizado pelo Illinois Institute of Technology (IIT), de Chicago (EUA).
No início de 2019, Vinicius lançou, em coautoria com a arquiteta Beatriz Vanzolini e em parceria com a plataforma Arq. Futuro, o livro “Aprendendo a viver na cidade”. Direcionada ao público jovem, a obra traz um histórico do desenvolvimento das cidades e do conceito de urbanismo, apresentando estudos de caso retirados da realidade brasileira. Além disso, aborda a importância de se compreender a cidade e indica como se pode interferir nela.
YOLANDE DANIELS
USA
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YOLANDE DANIELS
USA
Yolande Daniels é fundadora, junto com Sunil Bald, do escritório de Arquitetura e Design Studio SUMO, com sedes em New York e Los Angeles. Desde 1997, o Studio SUMO já realizou obras públicas em diferentes países: a Josai University School of Business Management em Sakado, Japão; o Museu de Arte da Diáspora Africana, no Brooklyn; o Leaney Harlem Duplex, no Harlem; o espaço interior para o Museu de Arte Africana em Long Island City; o Mitan Housing, em Miami; o Museu de Arte Mizuta, em Sakado; e o Dormitório para Estudantes Internacionais da Universidade JIU, em Togane, Japão.
Professora assistente da Escola de Arquitetura da University of Southern California (USC), já tendo lecionado no Massachusetts Institute of Technology (MIT) e nas universidades de Columbia e Yale, Yolande Daniels diplomou-se como arquiteta na Columbia em New York e em Ciências Ambientais na City University of New York (Cuny), recebeu bolsas de estudo do Independent Study Program do Museu de Arte Whitney American e da Mac Dowell Colony. Ganhadora do Prêmio Roma de Arquitetura, sua pesquisa independente de design explora os efeitos espaciais e técnicas de poder na arquitetura e nos espaços urbanos e foi publicada em várias antologias, além de ter saído nos veículos Architectural Record, House and Garden, The New York Times, Dwell, Metropolis e Azure.
O Studio SUMO já recebeu vários prêmios do Instituto de Arquitetos Norte-Americanos (AIA), o American Academy of Arts and Letters Architecture Award, o Emerging Voices Award, o Design Vanguard Award e foi listado na Vanguarda do Design de 2006 pelo Architectural Record. Em 1999, o SUMO foi selecionado para participar do League’s Young Architects Forum e foi finalista em 2002 no Programa para Jovens Arquitetos do MoMA PS1. Seus trabalhos já foram amplamente exibidos, inclusive no Museu de Arte Moderna (MoMA) de New York e na Bienal de Veneza.
ZAIDA MUXI MARTÍNEZ
Argentina
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ZAIDA MUXI MARTÍNEZ
Argentina
Nascida em Buenos Aires, Zaida Muxi formou-se na Faculdade de Arquitetura, Design e Urbanismo da Universidade de Buenos Aires e fez o doutorado na Escola Técnica Superior de Arquitetura de Sevilha. Desde 1990, vive em Barcelona, onde leciona na Escola Técnica Superior de Arquitetura. Foi diretora de Urbanismo do município de Santa Coloma de Gramenet e subdiretora da Escola Técnica Superior de Arquitetura de Barcelona. Trabalhou ainda para a Junta de Andalucía, para a Generalidade de Catalunya e para secretarias de habitação em São Paulo e em Buenos Aires.
Pioneira nos estudos urbanos de gênero, Zaida é co-fundadora do coletivo Col Lectiu Punt 6 e da rede de pesquisa Um día, una arquitecta, que busca dar visibilidade à produção mundial de mulheres na arquitetura. É autora dos livros Mujeres, casas y ciudades – Más allá del umbral e, junto a Josep Maria Montaner, Arquitectura y Política.
ZHANG LI
China
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ZHANG LI
China
Zhang Li é um dos principais nomes de referência na moderna arquitetura chinesa. Professor de Arquitetura e diretor associado do Departamento de Arquitetura da Universidade de Tsinghua (onde se graduou), Zhang (também chamado de Li Brian Zhang ou Brian Chang) dirige o Atelier TeamMinus, em Beijing, é membro permanente do Conselho de Administração da Sociedade Arquitetural da China e é editor-chefe da revista chinesa de arquitetura “World Architecture”.
A obra arquitetônica de Zhang Li é guiada por suas pesquisas de filosofia oriental pré-industrial e sua reinterpretação contemporânea. Em seus projetos, ele defende a “sustentabilidade soft” e “espaços para saúde ativa”, focando seu design e suas pesquisas na relação entre o espaço e o corpo humano: “Nos últimos 20 anos, nós perdemos o senso de pertencimento. As pessoas vêm se mudando de uma casa para outra e o resultado é que elas perderam o sentimento de ter um lar. Elas não têm mais uma comunidade, não veem mais seus vizinhos”.
Antes de tornar-se professor na China, ele foi professor-visitante na Universidade Politécnica de Turim (2017); professor de Prática na Universidade de Siracusa (2012); e crítico visitante na Universidade Nacional de Cingapura. Também ensinou em instituições como GSD/Harvard, Escola de Arquitetura de Barcelona/UPC e Berlage Institute.
Nos últimos anos, Zhang Li e o TeamMinus completaram vários edifícios e projetos de renovação urbana na China, como o Aranya Youth Camp (2017); os Centros de Visitantes Nanluoguxiang (2015) e Janamani (2013); o Complexo Industrial de Design Ningbo Hefeng (2012); o Pavilhão Provincial e o Roof Park do Pavilhão da China na Shanghai Expo (2010); o Complexo National Flower Show and Logistics (2009); e o Centro Cultural Jinchang (2007).
Zhang Li e sua equipe acumulam muitos prêmios, entre eles: Zomtobel Group Award (2017); ArchMarathon Best Art and Culture Building (2014); AR+D Highly Commended (2013); National Grand Award for Architecture (2009); ASC Gold Award for Design Excellence (2014, 2008); ASC Award for Emerging Architects (2008).
O arquiteto também tem sido convidado para ser keynote speaker e palestrante em eventos internacionais, como: ArchiLab 2002 (Orleans, France); Sensual City 2009 (Paris, France); Datum KL 2011 (Kuala Lumpur, Malaysia); e ISAIA 2012 (Gwangju, Korea). Ele moderou a sessão Tsinghua do 2012 Pritzker Beijing Architecture Forum e no período 25 foi diretor de Planejamento e Sustentabildiade da candidatura de Beijing para os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022.
ZULU ARAUJO
Brasil
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ZULU ARAUJO
Brasil
Edvaldo Mendes Araújo – mais conhecido como Zulu Araújo – é arquiteto e urbanista formado na Universidade Federal da Bahia, onde também graduou-se Mestre em Cultura e Sociedade. Entre 1985 a 1989, foi diretor de Cultura de Instituto dos Arquitetos do Brasil, Seção Bahia. Porém, Zulu acabou se destacando por seu trabalho junto ao Movimento Negro e em iniciativas em defesa da valorização da cultura afro-brasileira, além de ter atuado como produtor e gestor cultural.
Atualmente, Zulu é Diretor-geral da Fundação Pedro Calmon, vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Lá, coordena ações de promoção da leitura, do conhecimento e da preservação da memória nas bibliotecas públicas estaduais, no Arquivo Público e no Centro de Memória.
Anteriormente, em 1987, dirigiu o Departamento de Intercâmbio e Ações Regionalizadas da Secretaria de Cultura da Bahia. Por dez anos, foi diretor e conselheiro do Grupo Cultural Olodum e em 2003 foi diretor de Promoção, Intercambio e Divulgação de Cultura Afro-brasileira da Fundação Palmares. Em 2007, o então ministro da Cultura Gilberto Gil o indicou para presidir a Fundação, onde permaneceu até 2011.
Zulu foi também representante do Ministério da Cultura na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), no período de 2004 a 2011, em Lisboa, Portugal. Também ocupou a direção da Casa da Cultura da América Latina/UNB e a Coordenação Geral do Festival Latino-americano e Africano de Arte e Cultura (FLAAC), em 2012.
E mais:


Realização

Promoção

Parceiros Institucionais

Apoio Institucional

Parceiro em Artigos & Projetos

Parceiros de Mídia

Agência de Viagens

Expo

Produção